Em Agosto 2011, teve início mais um grupo Educampo Café, em parceria com a Cooxupé (Cooperativa dos Produtores Rurais em Guaxupé), atendendo 19 fazendas que somam 1100 hectares em café localizados nos municípios de Cabo Verde, Botelhos e Poços de Caldas.
Por ser uma região de montanha de elevadas altitudes, o local contribui para produção de cafés de alta qualidade. Em contrapartida, como poucas áreas são mecanizáveis e todos os tratos culturais que a lavoura exige, inclusive a colheita, são altamente dependentes de mão de obra, acarreta-se em custos altos de produção, comparativamente com outras regiões cafeicultoras do país.
Durante o período de colheita, pela falta de mão de obra, há migração de trabalhadores de outros estados do país para esta região, encarecendo ainda mais o custo da saca produzida. Isto porque, além de ser colheita manual (onerosa), a chegada dos trabalhadores ao cafeicultor e a mantença destes trabalhadores durante a safra é de total responsabilidade do proprietário, a exemplo de: transporte adequado, moradias, E.P.I (equipamento de proteção individual), alimentação e infra estrutura nas lavouras (banheiros, refeitórios) exigido pela legislação em vigor.
Analisando os Indicadores Técnicos e Econômicos que o programa do SEBRAE-MG gera, nota-se que, mesmo com uma produtividade alta de 35 sacas de café beneficiado por hectare, os produtores deste grupo obtiveram um custo médio de desembolso elevado de R$ 272,00 por saca ou R$ 9.520,00 por Hectare (Safra 2011/2012). Este desembolso é todo o custo variável necessário para produção do ano (Administração, Gestão, Assistência, Adubação Solo e Folha, Controle de Pragas e Doenças, Controle de Daninhas, Colheita, Pós Colheita, Podas, Tratos Culturais, Comercialização).
Somente a atividade de Colheita corresponde por 45,7% do desembolso, ou seja, R$ 124,22/Saca ou R$ 4347,78/Hectare. Quando somamos ao desembolso os Custos Fixos para produção (Depreciação + Mão de Obra Familiar + Custo de Oportunidade de 6% ao ano) o custo total é de R$ 360,50/Saca ou R$ 12.572,62 / Hectare.
Algumas das fazendas são certificadas e a maioria produz cafés despolpados e descascados - adquirindo o bom preço médio comercializado até o momento de R$ 415,70/saca. Se considerarmos apenas o desembolso, poderíamos dizer que o produtor teve uma boa margem. Por outro lado, considerando o custo total e o preço padrão pago hoje de R$ 330,00, a atividade na região tem margem muito estreita e fica muito difícil de ser bem remunerada.
No entanto, de posse dos dados gerados pelo Projeto Educampo Café, a realidade tem sido outra, pois a possibilidade da análise técnico econômica, de talhão a talhão dentro de cada fazenda, facilita a tomada de decisão pelos produtores participantes, criando melhores condições de lucro.
Hoje o Sebrae, por meio do Projeto Educampo Café, atua em mais de 500 propriedades produtoras de café em Minas Gerais. Neste grupo específico, o objetivo é a diminuição do custo de colheita por saca, manutenção da produtividade nos patamares atuais, além da identificação dos talhões com baixa produção e alto custo, que estão levando a média dos indicadores técnicos e econômicos das fazendas para baixo. Com isso, identificar a melhor solução caso a caso.
Por ser uma região de montanha de elevadas altitudes, o local contribui para produção de cafés de alta qualidade. Em contrapartida, como poucas áreas são mecanizáveis e todos os tratos culturais que a lavoura exige, inclusive a colheita, são altamente dependentes de mão de obra, acarreta-se em custos altos de produção, comparativamente com outras regiões cafeicultoras do país.
Durante o período de colheita, pela falta de mão de obra, há migração de trabalhadores de outros estados do país para esta região, encarecendo ainda mais o custo da saca produzida. Isto porque, além de ser colheita manual (onerosa), a chegada dos trabalhadores ao cafeicultor e a mantença destes trabalhadores durante a safra é de total responsabilidade do proprietário, a exemplo de: transporte adequado, moradias, E.P.I (equipamento de proteção individual), alimentação e infra estrutura nas lavouras (banheiros, refeitórios) exigido pela legislação em vigor.
Analisando os Indicadores Técnicos e Econômicos que o programa do SEBRAE-MG gera, nota-se que, mesmo com uma produtividade alta de 35 sacas de café beneficiado por hectare, os produtores deste grupo obtiveram um custo médio de desembolso elevado de R$ 272,00 por saca ou R$ 9.520,00 por Hectare (Safra 2011/2012). Este desembolso é todo o custo variável necessário para produção do ano (Administração, Gestão, Assistência, Adubação Solo e Folha, Controle de Pragas e Doenças, Controle de Daninhas, Colheita, Pós Colheita, Podas, Tratos Culturais, Comercialização).
Somente a atividade de Colheita corresponde por 45,7% do desembolso, ou seja, R$ 124,22/Saca ou R$ 4347,78/Hectare. Quando somamos ao desembolso os Custos Fixos para produção (Depreciação + Mão de Obra Familiar + Custo de Oportunidade de 6% ao ano) o custo total é de R$ 360,50/Saca ou R$ 12.572,62 / Hectare.
Algumas das fazendas são certificadas e a maioria produz cafés despolpados e descascados - adquirindo o bom preço médio comercializado até o momento de R$ 415,70/saca. Se considerarmos apenas o desembolso, poderíamos dizer que o produtor teve uma boa margem. Por outro lado, considerando o custo total e o preço padrão pago hoje de R$ 330,00, a atividade na região tem margem muito estreita e fica muito difícil de ser bem remunerada.
No entanto, de posse dos dados gerados pelo Projeto Educampo Café, a realidade tem sido outra, pois a possibilidade da análise técnico econômica, de talhão a talhão dentro de cada fazenda, facilita a tomada de decisão pelos produtores participantes, criando melhores condições de lucro.
Hoje o Sebrae, por meio do Projeto Educampo Café, atua em mais de 500 propriedades produtoras de café em Minas Gerais. Neste grupo específico, o objetivo é a diminuição do custo de colheita por saca, manutenção da produtividade nos patamares atuais, além da identificação dos talhões com baixa produção e alto custo, que estão levando a média dos indicadores técnicos e econômicos das fazendas para baixo. Com isso, identificar a melhor solução caso a caso.
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