quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O GOVERNO PRECISA DAR À CRISE O SEU NOME


A  mídia tanto insiste em confundir que às vezes até setores progressistas parecem acreditar. Mas é preciso ficar claro: o nome da crise é conservadorismo e  não PT. A  pauta  deste ano pré-eleitoral é a tese de que vai dar tudo errado na macroeconomia brasileira. O tambor ecoa sem parar. O Brasil é uma tragédia. Bom é o México. Na desastrada década do PT, o país elevou sua participação no PIB da América Latina de 26,8% , em 2001, para 46,6% em 2010.Recorde em 20 anos. A participação mexicana regrediu  o equivalente a 13 pontos no PIB regional. Mas a pátria das maquiladoras aniquilou direitos trabalhistas, enquanto Lula elevou o valor real do salário mínimo em 70%. Bom é o México, diz  o bordão do jornalismo de economia, que está para as redações assim como a coleira para o cachorro. Ele pauta os latidos da turma que tange o debate nacional. O governo  tem muito a ganhar se as forças progressistas afrontarem os uivos dessa matilha. O peso material das  idéias não deve ser confundido com proselitismo. Não se vence a maior crise capitalista desde 1929 com o acesso à opinião pública obstruído pelo monopólio da comunicação. Se o próprio governo hesita em ocupar o horizonte de longo prazo, que a mídia alardeia como temerário, por que o capital privado se arriscaria? (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 5ªfeira,03/01/2013)
 

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