terça-feira, 3 de julho de 2012

Pesquisas com pinhão manso colocam Espírito Santo como potencial fornecedor de biocombustíveis





Desenvolver e utilizar tecnologias limpas e economicamente sustentáveis, além de inserir o Espírito Santo no novo modelo da matriz energética nacional. Com estes propósitos, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), realiza o I Fórum Capixaba de Pinhão Manso. O evento acontece durante o V Congresso Brasileiro de Mamona e o II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, promovidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) entre os dias 16 e 19 de julho no Sesc de Guarapari.

O evento tem por objetivo discutir os rumos da pesquisa e as perspectivas para a exploração sustentável das oleaginosas nas diferentes regiões produtoras do Brasil. Estratégias para a redução de custos, políticas agrícolas específicas para impulsionar o agronegócio, geração de emprego e renda e o incentivo ao desenvolvimento dos programas de biodiesel em todo o País também serão discutidos. Mais de 500 trabalhos técnico-científicos devem ser apresentados a um público formado por pesquisadores, técnicos, produtores rurais e autoridades.

Dentre as diversas espécies oleaginosas, o Espírito Santo tem aptidão especial para o cultivo do pinhão manso. Por conta disso, foi implantado no Estado um polo para o desenvolvimento da cultura. A introdução de material genético de pinhão manso para a pesquisa ocorreu entre 2003 e 2004, que resultou em campos de observação nas Fazendas Experimentais do Incaper em Viana e Linhares, e em propriedades particulares em São Mateus, Colatina e Conceição da Barra. Os trabalhos, embora ainda em andamento, sinalizam um bom potencial agronômico da cultura no Estado.

“O Espírito Santo tem um enorme potencial para o cultivo não apenas de pinhão manso, mas também de mamona, girassol e outras culturas oleaginosas, só depende do empreendedor. O Incaper pode prestar assistência técnica, indicar áreas adequadas para o cultivo, entre outras orientações”, diz o pesquisador do Incaper e membro da comissão organizadora do evento, Márcio Adonis Miranda Rocha.

Resistente à seca e exigente em insolação, a planta nativa da região nordeste adaptou-se bem às condições ambientais capixabas. O pinhão manso tem alta concentração de óleo na semente (37%), e contribui para credenciar o Espírito Santo como um estado promissor na capacidade de produção de biocombustíveis.

Para mais informações, acesse: http://www.cbmamona.com.br

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Juliana Esteves
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