A última semana foi marcada pelos protestos contra o aumento das passagens de ônibus pelo país; parece que a manifestação originada em São Paulo está escrevendo um capítulo da história.
SAMY DANA E LEONARDO SIQUEIRA
SAMY DANA E LEONARDO SIQUEIRA
Ao classificar os preços pelos salários, São Paulo e Rio têm as passagens mais caras.
O paulistano tem que trabalhar 14 minutos para pagar uma passagem. Para o morador do Rio, são 13 minutos.
São superiores aos quatro minutos dos chineses.
Talvez as manifestações não sejam contra o aumento de R$ 0,20 na passagem, mas contra um transporte que não apresenta os serviços encontrados ao redor do mundo.
Como diria o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, "a cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público". O que está acontecendo aqui parece ser o oposto.
SAMY DANA é Ph.D em business, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) e coordenador do núcleo GV Cult
LEONARDO SIQUEIRA DE LIMA é economista pela FGV
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