segunda-feira, 17 de março de 2014

Ingresso mais rápido ao mercado de trabalho atrai brasileiros para o ensino profissional


28/02/2014
90% dos que começam um curso profissionalizante afirmam conseguir concluí-lo
​A grande maioria dos entrevistados (90%) que ingressam em um curso profissional afirma conseguir concluí-lo.
​Permitir um ingresso rápido ao mercado de trabalho e o desejo de qualificar-se em determinada profissão são as principais razões que levam os brasileiros a frequentar um curso profissionalizante. É o que dizem, respectivamente, 53% e 47% dos brasileiros que já frequentaram ou estão frequentando algum curso de educação profissional e foram entrevistados pela pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Educação Profissional, realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ampliar as oportunidades do mercado de trabalho, melhorar o desempenho no atual trabalho e a objetividade do curso, com foco na prática profissional, aparecem como os motivos pelos quais, respectivamente, 28%, 27% e 23% dos respondentes optaram por fazer um curso profissionalizante.

A grande maioria dos entrevistados (90%) que ingressam em um curso profissional afirma conseguir concluí-lo. Entre os 10% que interromperam o curso, 41% afirmam que não concluíram por problemas financeiros, 33% perderam o interesse na área, 30% tiveram dificuldade em conciliar trabalho e estudo e 28% declararam insatisfação com o curso.

Entre os entrevistados que afirmam nunca ter frequentado um curso profissional, 38% dizem que uma das três principais razões é a falta de tempo.

Outros 25% afir-mam que nunca fizeram um curso de educação profissional por não terem recursos para pagar as mensalidades. Não ter interesse nos cursos oferecidos e não possuir os requisitos exigidos (21%) (escolaridade, idade, etc) ficaram, ambos, com 22% das citações. Em quinto lugar ficou a opção “faltam escolas que ofereçam cursos de educação profissional na região”.

A maior parte dos entrevistados (83%) afirma não estar estudando atualmente. Esse nú¬mero, porém, é puxado pelos entrevistados na faixa etária superior aos 40 anos: 92% dos entrevistados entre 40 e 49 anos e 95% dos entrevistados com 50 anos ou mais não estão estudando. Para os entrevistados na faixa de 16 a 24 anos, esse percentual cai para 54%.

Dentre os 16% que estão estudando, 6% cursam o ensino superior, 5% o ensino médio, 3% o ensino fundamental, 1% o ensino médio integrado ao técnico e 1% o ensino técnico/profissional.

O IBOPE Inteligência realizou 2002 entrevistas, em 143 municípios entre 8 e 11 de março de 2013, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

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