Posted: 21 Aug 2015 03:57 PM PDT
A participação social é o principal instrumento para o fortalecimento da democracia. É o que acreditam centenas de representantes de movimentos sociais que estão reunidos com a presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (21), em Recife (PE) para participar do Dialoga Pernambuco.
O evento, além de promover a discussão sobre implementação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, cultura, combate à pobreza e segurança pública, tem como objetivo divulgar o Dialoga Brasil – a nova plataforma de participação social do governo federal na internet. Criado no último mês de julho – e com mais de 1 milhão de acessos em três semanas – a ideia do novo portal é fortalecer a participação popular no País e dar voz ativa aos cidadãos.
“Para nós, do movimento que luta por reforma urbana, é fundamental ter espaços como esse [Dialoga Brasil]. Na verdade, nós sempre buscamos e ajudamos na criação de ambientes de participação social, não somente do Dialoga como também dos conselhos que existem em todo o País e a nível nacional como os conselhos de saúde, de educação, de cidades, por exemplo, para que esses sejam instrumentos de voz da população com o governo.[…] Não é possível a gente construir um governo, com a cara que a gente quer, com a cor que a gente quer, se a gente não ouvir a população, os trabalhadores, a juventude e os movimentos sociais organizados do nosso País”, enfatizou Elisabeth, que é uma das 1,2 mil lideranças sociais a participar do encontro com a presidenta Dilma, nesta sexta (21), na capital pernambucana.
Ela também destacou que o movimento por habitação entra na plataforma do Dialoga Brasil defender não só a construção de moradias dignas no País como todo um sistema que garanta qualidade de vida para a população. De acordo com a formatação do portal, as propostas mais apoiadas pela população receberão uma resposta oficial do governo e, se viáveis, poderão ser transformadas em novas políticas públicas.
“Nós defendemos um conjunto de ações por meio da reforma urbana, que visa não somente à construção da moradia digna, mas também de uma cidade melhor. Então, para nós, as propostas que conseguem juntar a cidade de qualidade, a moradia digna que tenha saúde, transporte, saneamento, todas as benfeitorias para as pessoas são o ideal. Então, vamos defender essas propostas através da nossa opinião daquilo que é uma cidade ideal, não somente para um pequeno conjunto de pessoas. A reforma urbana tem que pensar numa cidade para todos”, ressaltou.
Quando questionado sobre as principais bandeiras que o movimento negro está colocando na plataforma, ele destacou, como prioridade, a defesa da vida dos jovens negros do País.
“Nós, do movimento negro, temos uma bandeira hoje inegociável, que é a vida da nossa juventude, que hoje, pelas estatísticas, é a mais penalizada. A gente entende que, se a gente ampliar esse diálogo, o governo pode recepcionar os nossos pleitos, para a gente tornar o Brasil um país mais universal. Os nossos jovens precisam ser respeitados e ter acesso às devidas oportunidades”, disse.
Dialoga BrasilSimples e dinâmica, a plataforma do Dialoga Brasil possibilita o contato direto com a sociedade. Por meio dela, usando um computador ou dispositivo móvel, o cidadão pode propor, compartilhar sua proposta com os amigos nas mídias sociais, votar ou apoiar ideias para ações do governo federal, além de conhecer os principais programas do governo.
No final do ano, as propostas mais apoiadas terão uma resposta oficial do Poder Público, podendo ser aperfeiçoadas ou transformadas em novas políticas públicas.
O evento, além de promover a discussão sobre implementação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, cultura, combate à pobreza e segurança pública, tem como objetivo divulgar o Dialoga Brasil – a nova plataforma de participação social do governo federal na internet. Criado no último mês de julho – e com mais de 1 milhão de acessos em três semanas – a ideia do novo portal é fortalecer a participação popular no País e dar voz ativa aos cidadãos.
Para a líder do movimento por reforma urbana MLB, Elisabeth Araújo, é fundamental que o governo mantenha espaços de participação da sociedade como o Dialoga Brasil. “Não é possível a gente construir um governo, com a cara que a gente quer, sem ouvir a população”. Foto: Ana Carolina Melo/PR
É o que defende Elisabeth Araújo, coordenadora nacional do Movimento de luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), organização que luta por reforma urbana no País desde 1994. Em entrevista ao Blog do Planalto, ela destacou a importância da criação de ambientes de participação popular como o Dialoga Brasil e enfatizou a iniciativa dos movimentos sociais para a criação da plataforma digital como para qualquer espaço de estímulo à participação. Para Elisabeth, a ideia é que esses ambientes sejam “instrumentos de voz” da população com o governo.“Para nós, do movimento que luta por reforma urbana, é fundamental ter espaços como esse [Dialoga Brasil]. Na verdade, nós sempre buscamos e ajudamos na criação de ambientes de participação social, não somente do Dialoga como também dos conselhos que existem em todo o País e a nível nacional como os conselhos de saúde, de educação, de cidades, por exemplo, para que esses sejam instrumentos de voz da população com o governo.[…] Não é possível a gente construir um governo, com a cara que a gente quer, com a cor que a gente quer, se a gente não ouvir a população, os trabalhadores, a juventude e os movimentos sociais organizados do nosso País”, enfatizou Elisabeth, que é uma das 1,2 mil lideranças sociais a participar do encontro com a presidenta Dilma, nesta sexta (21), na capital pernambucana.
Ela também destacou que o movimento por habitação entra na plataforma do Dialoga Brasil defender não só a construção de moradias dignas no País como todo um sistema que garanta qualidade de vida para a população. De acordo com a formatação do portal, as propostas mais apoiadas pela população receberão uma resposta oficial do governo e, se viáveis, poderão ser transformadas em novas políticas públicas.
“Nós defendemos um conjunto de ações por meio da reforma urbana, que visa não somente à construção da moradia digna, mas também de uma cidade melhor. Então, para nós, as propostas que conseguem juntar a cidade de qualidade, a moradia digna que tenha saúde, transporte, saneamento, todas as benfeitorias para as pessoas são o ideal. Então, vamos defender essas propostas através da nossa opinião daquilo que é uma cidade ideal, não somente para um pequeno conjunto de pessoas. A reforma urbana tem que pensar numa cidade para todos”, ressaltou.
José de Oliveira, do Movimento Negro Unificado (MNU), defende que a militância vá para a plataforma do Dialoga Brasil defender políticas que combatam o extermínio da juventude negra no País. Foto: Arquivo Pessoal
Quem também participa do Dialoga Pernambuco são os representantes da luta por igualdade racial no País, por meio de nomes como o de José de Oliveira, coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU). Segundo ele, o Dialoga Brasil chegou em boa hora, já que dará aos movimentos sociais a oportunidade de ver algumas de suas principais reivindicações, de fato, implementadas.Quando questionado sobre as principais bandeiras que o movimento negro está colocando na plataforma, ele destacou, como prioridade, a defesa da vida dos jovens negros do País.
“Nós, do movimento negro, temos uma bandeira hoje inegociável, que é a vida da nossa juventude, que hoje, pelas estatísticas, é a mais penalizada. A gente entende que, se a gente ampliar esse diálogo, o governo pode recepcionar os nossos pleitos, para a gente tornar o Brasil um país mais universal. Os nossos jovens precisam ser respeitados e ter acesso às devidas oportunidades”, disse.
Dialoga BrasilSimples e dinâmica, a plataforma do Dialoga Brasil possibilita o contato direto com a sociedade. Por meio dela, usando um computador ou dispositivo móvel, o cidadão pode propor, compartilhar sua proposta com os amigos nas mídias sociais, votar ou apoiar ideias para ações do governo federal, além de conhecer os principais programas do governo.
No final do ano, as propostas mais apoiadas terão uma resposta oficial do Poder Público, podendo ser aperfeiçoadas ou transformadas em novas políticas públicas.
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