Publicado dia 24/11/2015
Pactuar uma agenda de construção social, promover a captação de recursos para execução das tarefas, bem como mudanças de normativos necessários ao andamento das ações e incorporar as diretrizes do programa nas rotinas das superintendências regionais do Incra na Amazônia. Esses são os principais direcionamentos indicados ao planejamento 2016 do Programa Assentamentos Verdes (PAV) que estão debatidas em oficina realizada em Belém, que teve início nesta segunda-feira (23), e vai até a próxima sexta (27). A oficina reúne servidores do serviço ambiental das superintendências regionais do Pará, Marabá, Santarém, Roraima, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.
A presidente do Incra, Maria Lúcia Falcón, que participou da abertura da oficina, ocorrida na manhã desta segunda-feira, destacou que cada vez mais o Incra reafirma seu compromisso com essa agenda ambiental, se posicionando em favor do social dos povos e comunidades que vivem na floresta, com a valorização de ativos, recuperação de passivos e outras ações contidas no Termo de Compromisso firmado com o Ministério Público Federal para os assentamentos da Amazônia Legal.
"Estamos construindo o futuro por meio do Programa Assentamentos Verdes, que respeita a floresta e suas especificidades, mas que traz as pessoas em primeiro lugar. A formação, o conhecimento, a assistência técnica prestados pelo Incra precisam estar em sintonia com essa orientação", enfatizou Falcón.
O superintendente do Incra no Pará, Nazareno Souza, que falou em nome de todas as superintendências participantes, considera que a orientação do PAV precisa se tornar prática das atividades diárias de cada superintendência.
O coordenador geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra, Pedro Bruzzi, disse que a reforma agrária pode dar grande contribuição à Amazônia na linha da conservação e de serviços ambientais. Ele ressaltou ainda que a oficina vai indicar ações de recuperação de passivos ambientais nas áreas com maior nível de degradação.
A sociedade civil foi representada na abertura por Rubens Gomes, do Grupo de Trabalho Amazônia (GTA), por Tereza Moreira, da The Nature Conservancy (TNC) e Cássio Alves Pereira, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Para Gomes, no momento em que o mundo discute mudanças climáticas o Incra abre uma imensa oportunidade de incorporar nas suas atividades o desenvolvimento humano com a conservação da biodiversidade. Já Tereza Moreira considera que o PAV traz para a escala que merece o tema da sustentabilidade. Cássio Pereira considera que o PAV é um marco que mostra o desafio de atuar na Amazônia, mas também as inúmeras oportunidades para tratar do tema desenvolvimento.
Assessoria de Comunicação Social
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