O Século XXI passa por estes países
“No fim do século XIII, a Europa cristã prepara-se para o grande mergulho que, da perda da Terra Santa à Peste Negra e da Peste Negra ao Grande Cisma, a conduzirá para a Renascença. O mundo islâmico sofre o ataque mongol. O Califado, o Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nesta época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo.”
Este parágrafo está escrito na contracapa de um dos mais importantes livros da humanidade: “O Livro das Maravilhas” de Marco Polo, edição da LPM Pocket.
A China era o mais importante país do mundo, perdeu sua hegemonia para os ingleses e para o capitalismo, passados oito séculos, a China renasce para o mundo, de forma híbrida, nem capitalista nem comunista, e torna-se novamente a maior potência econômica mundial.
A Peste Negra, que era uma epidemia física, foi substituída pela Peste Financeira, que destrói as economias dos países que se subordinam aos bancos e ao neoliberalismo, por coincidência, a Igreja vive uma nova crise tão profunda que levou à renúncia do papa. E o Santo Império Germânico, finalmente volta à cena, possibilitando que a Alemanha supere suas manias belicistas e saiba ocupar um espaço entre as nações, trazendo sua cultura e sua capacidade técnica para a Europa e para o mundo, sem ser pelas armas.
O patinho feio entre os três é o Brasil, que embora não tenha uma elite empresarial que pense o mundo, pela sua grandeza e pela perseverança do seu povo, finalmente deixará de ser um “povinho” e um país provedor de matérias primas, mulheres e jogadores de futebol, para ser uma nação desenvolvida, sem miséria material e cultural.
O Século XXI passa por estes três países: ABC – Alemanha, Brasil e China.
Todos meio conservadores, grandes e atrasados no tempo.
Mas o tempo deles chegou.
O Futuro é Agora.
Leiam estas informações publicadas na Folha e na UOL de hoje:
China lidera as aquisições de empresas brasileiras
ÉRICA FRAGA – Folha e UOL - 01/03/2013 - 05h30
A China foi o país que mais investiu recursos em fusões e aquisições no Brasil entre 2009 e 2012.
Negócios chineses são poucos, de alto valor e visam commodities
Empresas do país asiático foram responsáveis por 16,1% --equivalente a US$ 21,5 bilhões-- do total dessas transações nesse período, um pouco à frente dos Estados Unidos (15,6%).
A conclusão é de uma pesquisa do banco Credit Suisse que mapeou 677 operações de fusões e aquisições caracterizadas como IED (investimento estrangeiro direto) entre 2005 e 2012.
As transações analisadas pelo banco somaram US$ 188,3 bilhões, mais da metade (56%) de todo o IED recebido como participação no capital de empresas pelo Brasil nesse período. Existe outra categoria de IED, classificada como empréstimos entre empresas.
Entre 2005 e 2008, a presença da China nas operações de fusões e aquisições no Brasil tinha sido marginal (apenas 0,1% do total).
"Esse salto da participação chinesa ajuda a explicar o forte desempenho do investimento estrangeiro direto no país nos últimos anos", diz Nilson Teixeira, economista-chefe do Credit Suisse.
PESO DA CHINA
Dados oficiais divulgados pelo Banco Central não permitem identificar o peso da China nos investimentos realizados no Brasil porque contabilizam os fluxos de IED com base no país de onde os recursos são remetidos.
Isso faz com que paraísos fiscais e grandes centros financeiros escondam muitas vezes a nação de origem dos investimentos.
Segundo dados do BC, a China respondeu por apenas 0,6% do IED recebido pelo Brasil entre 2009 e 2012.
"Esse estudo cobre em parte uma lacuna importante dos dados oficiais. Com base em informações anedóticas, já havia uma impressão de que a China havia se tornado uma fonte importante de IED", afirma o economista Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos e Empresas Transacionais).
SALTO EM RANKING
O Credit Suisse estima que os US$ 65,3 bilhões de IED que o Brasil recebeu em 2012 representaram 5% do total investido por empresas multinacionais globalmente, a fatia mais alta registrada em três décadas.
Embora o fluxo de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil tenha recuado 2,1% no ano passado, a queda foi inferior às estimativas para outros países emergentes como China (-3,7%), Rússia (-16,6%) e Índia (-13,6%) e para o IED global (-18,3%).
Esse movimento contribuiu para que o Brasil saltasse do quinto para o quarto lugar no ranking de nações que mais receberam IED, segundo estimativa do Credit Suisse, entre 2011 e 2012.
O país, atualmente, só perde para EUA, China e Hong Kong. Em 2009, o Brasil ocupava a 14ª posição.
“No fim do século XIII, a Europa cristã prepara-se para o grande mergulho que, da perda da Terra Santa à Peste Negra e da Peste Negra ao Grande Cisma, a conduzirá para a Renascença. O mundo islâmico sofre o ataque mongol. O Califado, o Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nesta época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo.”
Este parágrafo está escrito na contracapa de um dos mais importantes livros da humanidade: “O Livro das Maravilhas” de Marco Polo, edição da LPM Pocket.
A China era o mais importante país do mundo, perdeu sua hegemonia para os ingleses e para o capitalismo, passados oito séculos, a China renasce para o mundo, de forma híbrida, nem capitalista nem comunista, e torna-se novamente a maior potência econômica mundial.
A Peste Negra, que era uma epidemia física, foi substituída pela Peste Financeira, que destrói as economias dos países que se subordinam aos bancos e ao neoliberalismo, por coincidência, a Igreja vive uma nova crise tão profunda que levou à renúncia do papa. E o Santo Império Germânico, finalmente volta à cena, possibilitando que a Alemanha supere suas manias belicistas e saiba ocupar um espaço entre as nações, trazendo sua cultura e sua capacidade técnica para a Europa e para o mundo, sem ser pelas armas.
O patinho feio entre os três é o Brasil, que embora não tenha uma elite empresarial que pense o mundo, pela sua grandeza e pela perseverança do seu povo, finalmente deixará de ser um “povinho” e um país provedor de matérias primas, mulheres e jogadores de futebol, para ser uma nação desenvolvida, sem miséria material e cultural.
O Século XXI passa por estes três países: ABC – Alemanha, Brasil e China.
Todos meio conservadores, grandes e atrasados no tempo.
Mas o tempo deles chegou.
O Futuro é Agora.
Leiam estas informações publicadas na Folha e na UOL de hoje:
China lidera as aquisições de empresas brasileiras
ÉRICA FRAGA – Folha e UOL - 01/03/2013 - 05h30
A China foi o país que mais investiu recursos em fusões e aquisições no Brasil entre 2009 e 2012.
Negócios chineses são poucos, de alto valor e visam commodities
Empresas do país asiático foram responsáveis por 16,1% --equivalente a US$ 21,5 bilhões-- do total dessas transações nesse período, um pouco à frente dos Estados Unidos (15,6%).
A conclusão é de uma pesquisa do banco Credit Suisse que mapeou 677 operações de fusões e aquisições caracterizadas como IED (investimento estrangeiro direto) entre 2005 e 2012.
As transações analisadas pelo banco somaram US$ 188,3 bilhões, mais da metade (56%) de todo o IED recebido como participação no capital de empresas pelo Brasil nesse período. Existe outra categoria de IED, classificada como empréstimos entre empresas.
Entre 2005 e 2008, a presença da China nas operações de fusões e aquisições no Brasil tinha sido marginal (apenas 0,1% do total).
"Esse salto da participação chinesa ajuda a explicar o forte desempenho do investimento estrangeiro direto no país nos últimos anos", diz Nilson Teixeira, economista-chefe do Credit Suisse.
PESO DA CHINA
Dados oficiais divulgados pelo Banco Central não permitem identificar o peso da China nos investimentos realizados no Brasil porque contabilizam os fluxos de IED com base no país de onde os recursos são remetidos.
Isso faz com que paraísos fiscais e grandes centros financeiros escondam muitas vezes a nação de origem dos investimentos.
Segundo dados do BC, a China respondeu por apenas 0,6% do IED recebido pelo Brasil entre 2009 e 2012.
"Esse estudo cobre em parte uma lacuna importante dos dados oficiais. Com base em informações anedóticas, já havia uma impressão de que a China havia se tornado uma fonte importante de IED", afirma o economista Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos e Empresas Transacionais).
SALTO EM RANKING
O Credit Suisse estima que os US$ 65,3 bilhões de IED que o Brasil recebeu em 2012 representaram 5% do total investido por empresas multinacionais globalmente, a fatia mais alta registrada em três décadas.
Embora o fluxo de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil tenha recuado 2,1% no ano passado, a queda foi inferior às estimativas para outros países emergentes como China (-3,7%), Rússia (-16,6%) e Índia (-13,6%) e para o IED global (-18,3%).
Esse movimento contribuiu para que o Brasil saltasse do quinto para o quarto lugar no ranking de nações que mais receberam IED, segundo estimativa do Credit Suisse, entre 2011 e 2012.
O país, atualmente, só perde para EUA, China e Hong Kong. Em 2009, o Brasil ocupava a 14ª posição.
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