06.03.13 - México
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Embora a população migrante constitua o principal grupo econômico em termos de entrada de divisas tanto nos países que importam e que recebem, não existem ações governamentais eficazes que garanta o respeito a seus direitos humanos e o acesso a serviços de saúde de qualidade, explicou Axela Romero durante a apresentação de "A agenda das mulheres na migração”.
Integrante da associação civil Saúde Intergral para a Mulher (SIPAM), Axela Romero destacou que as mulheres, principalmente aquelas que se encontram em situação de migração, são mais vulneráveis à infecção por HIV, pois "estão em risco iminente a serem vítimas de tráfico e sofrer violência sexual”.
No entanto, acrescentou, é possível falar de projeções que indicam que a migração e um fator importante para o aumento de casos de mulheres com HIV no México e que, dentro de 5 anos, "vamos ver um aumento real da infecção pelo vírus nas populações migrantes”, pois será então quando os sintomas começam a se ver com maior claridade.
Romero ressaltou a importância de observar que por cada pessoa que se registra com HIV, há pelo menos nove que não sabem que se encontram infectadas. Isto é devido ao desconhecimento, não se tem proximidade com diagnóstico, porque falta acesso às provas e porque ainda não apresentam sintomas.
A política migratória, apontou, se caracteriza por ser uma política de controle "preocupada mais em visibilizar a migração como um delito e em conter aos migrantes, que em dar entrada às medidas necessárias para dar uma resposta efetiva”, as quais radicam em ações integrais e de proteção dos direitos humanos.
Os projetos a serem realizados pelo SIPAM se enfocarão na detecção oportuna do HIV em mulheres, e para fazê-los "não há melhor lugar que as prisões”, pois são os parceiros dos policiais, membros do exército, migrantes e presos o setor mais vulnerável à infecção pelo HIV.
Integrante da associação civil Saúde Intergral para a Mulher (SIPAM), Axela Romero destacou que as mulheres, principalmente aquelas que se encontram em situação de migração, são mais vulneráveis à infecção por HIV, pois "estão em risco iminente a serem vítimas de tráfico e sofrer violência sexual”.
Ela acrescentou que os papeis tradicionalmente atribuídos às mulheres como a feminilidade tradicional gera dependência econômica restringindo o acesso à educação e informação sexual e impedem as decisões livres sobre seu próprio corpo, além de que torna mais vulneráveis ao risco de adquirir o vírus.
Embora se saiba que a metade da população migrante são mulheres, não existem mais dados sobre seu estado de saúde e quantas delas vivem com HIV, pois "o Centro Nacional para a Prevenção e o Controle do HIV/AIDS não incorpora a questão de migrantes em suas estatísticas epidemiológicas”, falou Romero.No entanto, acrescentou, é possível falar de projeções que indicam que a migração e um fator importante para o aumento de casos de mulheres com HIV no México e que, dentro de 5 anos, "vamos ver um aumento real da infecção pelo vírus nas populações migrantes”, pois será então quando os sintomas começam a se ver com maior claridade.
Romero ressaltou a importância de observar que por cada pessoa que se registra com HIV, há pelo menos nove que não sabem que se encontram infectadas. Isto é devido ao desconhecimento, não se tem proximidade com diagnóstico, porque falta acesso às provas e porque ainda não apresentam sintomas.
A política migratória, apontou, se caracteriza por ser uma política de controle "preocupada mais em visibilizar a migração como um delito e em conter aos migrantes, que em dar entrada às medidas necessárias para dar uma resposta efetiva”, as quais radicam em ações integrais e de proteção dos direitos humanos.
Os projetos a serem realizados pelo SIPAM se enfocarão na detecção oportuna do HIV em mulheres, e para fazê-los "não há melhor lugar que as prisões”, pois são os parceiros dos policiais, membros do exército, migrantes e presos o setor mais vulnerável à infecção pelo HIV.
Por Pamela López, NotieSe
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