O IVC liberou os números de circulação média dos veículos por ele auditados referentes a 2015. Hora, portanto, de começarmos as numeralhas de 2016, que não deverão ser das mais extensas por motivo que, se confirmado, informo vocês lá pelo meio do ano. O período que usarei para as análises abrange dois anos, pois o maior número de dados permite uma melhor visão das tendências.
Análise
1. A variação de circulação média das edições impressas foi negativa em 7,65%, de 201.857 para 186.426. O patamar de menos de 200 mil exemplares foi ultrapassado em abril.
2. A mesma variação no período de janeiro /dezembro de 2014 registrara queda de 5,38%. Houve, portanto, uma aceleração de 42,19% na velocidade de perda de circulação entre um ano e outro.
3. A redução total no período janeiro/2014 a dezembro/2015 foi de 13,86% (216.431/186.426)
4. A variação da edição puramente digital, entre janeiro e dezembro de 2015, positiva em 1,73%, de 65.283 para 66.413.
5. Já a variação no período janeiro/dezembro de 2014 foi de 121,24% (30.694/67.906). Dessa forma, depois de um aumento excepcional em 2014 (ano de Copa e eleição presidencial), a circulação da edição digital apresentou um crescimento vegetativo, tendendo à estagnação.
6. A elevação total do período janeiro/2014 a dezembro de 2015 foi de 116,37%,(30.694/66.413), um resultado excelente.
7. As assinaturas híbridas (digital+impresso) apresentaram variação negativa em 2015 de 6,51%, caindo de 54.779 para 51.214.
8. O mesmo tipo de assinatura teve elevação na circulação de 52,89% no período janeiro/dezembro de 2014 (52.697/80.566).
9. No total, as assinaturas híbridas, tiveram uma queda de 2,81% entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015 (52.697/51.214).
10. Com esses números, a circulação geral do Globo no período mais longo (janeiro/2014-dezembro de 2015) apresentou um leve aumento de 1,41% (de 299.822 para 304.053). O resultado se deve ao expressivo aumento da circulação das assinaturas digitais puras e híbridas em 2014, no embalo da Copa e das eleições (pontos 5 e 8). No segundo subperíodo (ano de 2015), porém, a desaceleração do primeiro tipo de assinatura (ponto 4) e a inversão abrupta da tendência, para queda, do segundo tipo (ponto 7) levaram o quadro de mais longo prazo para a estagnação, com um viés de queda, como demonstra claramente o gráfico de linhas de tendência.
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