Caravana humanitária está em Miranda-Cauca para receber soldados colombianos

 

Adital

A Caravana humanitária, integrada pelo Comitê da Cruz Vermelha (CICR) e coletivo de Colombianos e Colombianas Pela Paz já se encontra em Miranda município colombiano situado ao norte do departamento de Cauca, onde as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), farão entrega dos policiais retidos pela insurgência, no passado mês de janeiro.

A comissão humanitária partiu por terra da cidade de Cali (Oeste) em dois veículos do CIRC, integrada por nove pessoas, sete delegados da Cruz Vermelha; incluindo um médico; Piedade Córdoba e Javier Cuadros, do Colombianos pela Paz

As primeiras horas desta quinta-feira a também ex-senadora, Piedad Córdoba, confirmou à TeleSur que durante a jornada se realizaria a entrega dos policiais e que no sábado, 16 de fevereiro, será a segunda parte da operação para a entrega do soldado Josué Álvarez de 19 anos de idade.

Piedad Córdoba adiantou que acolheria os soldados e regressaria a Cali com eles e os membros do Comitê Internacional da Cruz vermelha que os acompanham. Entre tanto, os familiares dos policiais retidos se encontram em Bogotá (Capital), onde finalmente serão levados os soldados

Córdoba informou que o ministro de Defesa deve suspender as operações militares para a operação de entrega do soldado Álvarez este sábado no departamento de Nariño (Sudoeste), onde foi retido o militar

A operação do sábado se realizará também por via terrestre, segundo informou Córdoba. Ela também enfatizou que nesse processo de entrega "estão dadas as garantias (...) se ter feito com muita agilidade, com muita tranquilidade, com muita cautela”. Os soldados foram retidos pelas FARC no final de janeiro passado no departamento do Valle (Suocidente) e Nariño, respectivamente.

No último dia 2 de fevereiro os insurgentes haviam confirmado que tinham retido os três uniformizados, uma ação que foi imediatamente rechaçada pelo Governo do presidente Juan Marcos Santos, paralelamente aos diálogos de Paz que argumentam ambas as partes na cidade de Havana, capital de Cuba.

Para a defensora dos direitos humanos e necessário uma trégua bilateral enquanto o executivo colombiano e as FARC negociam o fim de quase 50 anos de conflito armado.

A notícia e da TeleSur