Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Neste domingo (17) 11,6 milhões de equatorianos e equatorianas irão às urnas para eleger 137 legisladores da Assembleia Nacional, cinco parlamentares andinos e o presidente e vice-presidente da República. Apesar de oito candidatos disputarem o cargo principal, tudo indica que o atual presidente do país, Rafael Correa, será reeleito.Depois do período de campanhas eleitorais, que foram encerradas nesta quinta-feira (14), população, candidatos e entidades se preparam para o processo de votação.
Atendendo ao convite do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), observadores/as de entidades internacionais, como União das Nações Sul-americanas (Unasul), Liga Árabe, Parlamento Andino e Organização dos Estados Americanos (OEA), já chegaram ao país para acompanhar e garantir a transparência do processo eleitoral. Também haverá observadores no exterior para acompanhar o processo de votação de equatorianos/as que vivem fora de seu país e que se registraram para poder votar no próximo domingo.
O presidente do CNE, Domingo Paredes, disse nesta semana, que a entidade vem se empenhando para garantir a qualidade do processo de votação e citou o estímulo ao voto de pessoas com opção de voto facultativo, como é o caso de jovens com idade entre 16 e 18 anos e pessoas de terceira idade, que representam juntos, 15% da população eleitoral.
A conselheira do CNE, Roxana Silva, destacou que os observadores também devem analisar o processo eleitoral desde uma perspectiva de gênero e que o objetivo da instituição é "gerar políticas de inclusão”.
Outras iniciativas pelo voto consciente estão à disposição da população como a página web de Voto Transparente, onde é possível conhecer as propostas e planos dos candidatos à presidência, o Manual de Convivência nas Redes Sociais e Meios Digitais, e o projeto Voto em Casa, que se executará na cidade de Ambato e é destinado para pessoas que tenham um índice de deficiência superior a 70%.
Rafael Correa
Tentando sua segunda reeleição à presidência da República Equatoriana, Rafael Vicente Correa Delgado é economista e tem uma trajetória de luta pelos direitos humanos. Foi eleito presidente em 2006 e revalidou seu cargo em 2009. Também foi presidente pro tempore da União das Nações Sul-americanas (Unasul) em 2009.
Com altos índices de popularidade, Correa é líder da Revolução Cidadã e tem se mostrado como candidato favorito para a presidência da República, segundo as pesquisas de intenção de voto, podendo ser eleito no primeiro turno. Caso não consiga obter 50% mais um dos votos válidos ou 40% destes e uma diferença de 10 pontos sobre o segundo candidato, um segundo turno se realizará no dia 7 de abril.
Candidatos
Oito candidatos concorrem ao cargo de chefe do Equador. Entre eles, está o atual presidente – e candidato favorito, segundo pesquisas de intenção de votos (45%) -, Rafael Correa, que junto com Jorge Glas disputam pela Aliança Pátria Altiva e Soberana (PAIS). Em segundo lugar, de acordo com as pesquisas (entre 9 e 20% dos votos), aparece o ex-banqueiro Guillermo Lasso e o candidato à vice, Juan Carlos Solines, que concorrem pelo partido CREO. Guillermo Lasso foi presidente do Banco de Guayaquil por 18 anos e já exerceu cargos em outros governos.
Os demais candidatos não representam força de disputa, já que segundo as pesquisas, teriam cada um, cerca de 2 a 4% das intenções de votos. É o caso do ex-presidente e militar Lucio Gutiérrez do Partido Sociedade Patriótica (PSP); do polêmico pastor evangélico Néstor Zabala, do Partido Roldosista Equatoriano (PRE), que apresentou discursos homofóbicos durante a campanha; de Alberto Acosta, um ex-aliado do presidente Correa, que concorre pelo Movimento da Unidade Plurinacional de Esquerdas (MPD-PK); de Norman Wray, representando o partido Ruptura 25; de Mauricio Rodas, pelo partido Sociedade mais Unida mais Ação (SUMA), e de Álvaro Noboa, que mais uma vez tenta se eleger à presidência, pelo Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN).
Com informações de agências.
Atendendo ao convite do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), observadores/as de entidades internacionais, como União das Nações Sul-americanas (Unasul), Liga Árabe, Parlamento Andino e Organização dos Estados Americanos (OEA), já chegaram ao país para acompanhar e garantir a transparência do processo eleitoral. Também haverá observadores no exterior para acompanhar o processo de votação de equatorianos/as que vivem fora de seu país e que se registraram para poder votar no próximo domingo.
O presidente do CNE, Domingo Paredes, disse nesta semana, que a entidade vem se empenhando para garantir a qualidade do processo de votação e citou o estímulo ao voto de pessoas com opção de voto facultativo, como é o caso de jovens com idade entre 16 e 18 anos e pessoas de terceira idade, que representam juntos, 15% da população eleitoral.
A conselheira do CNE, Roxana Silva, destacou que os observadores também devem analisar o processo eleitoral desde uma perspectiva de gênero e que o objetivo da instituição é "gerar políticas de inclusão”.
Outras iniciativas pelo voto consciente estão à disposição da população como a página web de Voto Transparente, onde é possível conhecer as propostas e planos dos candidatos à presidência, o Manual de Convivência nas Redes Sociais e Meios Digitais, e o projeto Voto em Casa, que se executará na cidade de Ambato e é destinado para pessoas que tenham um índice de deficiência superior a 70%.
Rafael Correa
Tentando sua segunda reeleição à presidência da República Equatoriana, Rafael Vicente Correa Delgado é economista e tem uma trajetória de luta pelos direitos humanos. Foi eleito presidente em 2006 e revalidou seu cargo em 2009. Também foi presidente pro tempore da União das Nações Sul-americanas (Unasul) em 2009.
Com altos índices de popularidade, Correa é líder da Revolução Cidadã e tem se mostrado como candidato favorito para a presidência da República, segundo as pesquisas de intenção de voto, podendo ser eleito no primeiro turno. Caso não consiga obter 50% mais um dos votos válidos ou 40% destes e uma diferença de 10 pontos sobre o segundo candidato, um segundo turno se realizará no dia 7 de abril.
Candidatos
Oito candidatos concorrem ao cargo de chefe do Equador. Entre eles, está o atual presidente – e candidato favorito, segundo pesquisas de intenção de votos (45%) -, Rafael Correa, que junto com Jorge Glas disputam pela Aliança Pátria Altiva e Soberana (PAIS). Em segundo lugar, de acordo com as pesquisas (entre 9 e 20% dos votos), aparece o ex-banqueiro Guillermo Lasso e o candidato à vice, Juan Carlos Solines, que concorrem pelo partido CREO. Guillermo Lasso foi presidente do Banco de Guayaquil por 18 anos e já exerceu cargos em outros governos.
Os demais candidatos não representam força de disputa, já que segundo as pesquisas, teriam cada um, cerca de 2 a 4% das intenções de votos. É o caso do ex-presidente e militar Lucio Gutiérrez do Partido Sociedade Patriótica (PSP); do polêmico pastor evangélico Néstor Zabala, do Partido Roldosista Equatoriano (PRE), que apresentou discursos homofóbicos durante a campanha; de Alberto Acosta, um ex-aliado do presidente Correa, que concorre pelo Movimento da Unidade Plurinacional de Esquerdas (MPD-PK); de Norman Wray, representando o partido Ruptura 25; de Mauricio Rodas, pelo partido Sociedade mais Unida mais Ação (SUMA), e de Álvaro Noboa, que mais uma vez tenta se eleger à presidência, pelo Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN).
Com informações de agências.
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