07.03.13 - Brasil
Adital
Neste ano, mais uma vez, milhares de mulheres sairão nas ruas de municípios, regiões e capitais dos Estados para dizer um Basta à violência praticada contra as mulheres, denunciando as agressões cometidas contra os seres humanos devido à utilização de agrotóxicos na produção de alimentos. A jornada nacional de luta das mulheres do campo e da cidade está sendo realizada entre os dias 05 a 08 de março de 2013. Estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Brasília, Bahia e Mato Grosso já estão realizando atividades.O Dia 08 de Março – Dia Internacional da Mulher -é celebrado por mulheres camponesas e urbanas, organizadas em Movimentos Sociais, como um dia de Luta por direitos, bem como de denúncia e negação do modelo de agricultura centrada nos monocultivos, utilização de agrotóxicos na alimentação e violência praticada contra as mulheres.
Segundo a Dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC BR), Noeli Taborda, ainda há motivos para as mulheres camponesas continuarem se organizando e se mobilizando neste 08 de março, pois nem todas as conquistas garantidas em Lei são implementadas, da mesma forma que ainda há necessidade de mudanças na forma de agricultar a terra e acabar com todas as formas de violência praticada contra as mulheres e a classe trabalhadora. Segundo ela "Nós mulheres camponesas reafirmamos em nosso I Encontro Nacional, realizado nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013 em Brasília, onde estávamos em três mil mulheres camponesas, que ainda sentimos a necessidade de continuarmos nos mobilizando em conjunto com as demais companheiras do campo e da cidade, numa unidade na luta das mulheres, pois segundo dados do Mapa da Violência 2012, nos últimos 30 anos foram assassinadas no Brasil acima de 92 mil mulheres, sendo que 71,8% destes índices aconteceram nas casas das mulheres. Ainda, em nosso País estima-se que cerca de 30% a 50% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. Desta forma, por acreditarmos que a violência contra as mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos direitos humanos, seguiremos mobilizadas até que nenhuma mulher sofra mais violência”. Destaca-se ainda, que as camponesas acreditam que o fim da violência praticada contra as mulheres só poderá ser findada através de uma mudança nas relações entre as pessoas, bem como da sociedade como um todo.
Neste ano, as mulheres também seguem denunciando a utilização de agrotóxicos na produção de alimentos, fundadas na informação de que no Brasil a venda de agrotóxico nos últimos 10 anos ultrapassou os 190%, ainda que cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano através da alimentação. Estes mesmos dados informam que as propriedades com mais de 100 hectares são as que mais utilizam defensivos na produção de alimentos.
Em contraposição ao modelo de agricultura baseada na monocultura extensiva as mulheres pautam e propõe um projeto de agricultura camponesa, que agregue renda para as famílias do campo, através da produção de alimentos saudáveis sem a utilização de agrotóxicos.
Para maiores informações sobre os atos nos estados, acompanhe o site www.mmcbrasil.com.br e através dos números:
Elis Jahn - (051) 9621 5525
Letícia Pereira – (049) 9938 2731
Iridiane – (061) 9648 2297
Segundo a Dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC BR), Noeli Taborda, ainda há motivos para as mulheres camponesas continuarem se organizando e se mobilizando neste 08 de março, pois nem todas as conquistas garantidas em Lei são implementadas, da mesma forma que ainda há necessidade de mudanças na forma de agricultar a terra e acabar com todas as formas de violência praticada contra as mulheres e a classe trabalhadora. Segundo ela "Nós mulheres camponesas reafirmamos em nosso I Encontro Nacional, realizado nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013 em Brasília, onde estávamos em três mil mulheres camponesas, que ainda sentimos a necessidade de continuarmos nos mobilizando em conjunto com as demais companheiras do campo e da cidade, numa unidade na luta das mulheres, pois segundo dados do Mapa da Violência 2012, nos últimos 30 anos foram assassinadas no Brasil acima de 92 mil mulheres, sendo que 71,8% destes índices aconteceram nas casas das mulheres. Ainda, em nosso País estima-se que cerca de 30% a 50% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. Desta forma, por acreditarmos que a violência contra as mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos direitos humanos, seguiremos mobilizadas até que nenhuma mulher sofra mais violência”. Destaca-se ainda, que as camponesas acreditam que o fim da violência praticada contra as mulheres só poderá ser findada através de uma mudança nas relações entre as pessoas, bem como da sociedade como um todo.
Neste ano, as mulheres também seguem denunciando a utilização de agrotóxicos na produção de alimentos, fundadas na informação de que no Brasil a venda de agrotóxico nos últimos 10 anos ultrapassou os 190%, ainda que cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano através da alimentação. Estes mesmos dados informam que as propriedades com mais de 100 hectares são as que mais utilizam defensivos na produção de alimentos.
Em contraposição ao modelo de agricultura baseada na monocultura extensiva as mulheres pautam e propõe um projeto de agricultura camponesa, que agregue renda para as famílias do campo, através da produção de alimentos saudáveis sem a utilização de agrotóxicos.
Para maiores informações sobre os atos nos estados, acompanhe o site www.mmcbrasil.com.br e através dos números:
Elis Jahn - (051) 9621 5525
Letícia Pereira – (049) 9938 2731
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