quarta-feira, 2 de maio de 2012

Santa Teresa já tem uma das maiores coberturas vegetais do Estado e quer ampliar ainda suas áreas protegidas


Se tem uma coisa que destaca Santa Teresa é o seu clima ameno a frio praticamente o ano todo. Isso encanta turistas que procuram o ar puro da cidade. A receita é simples. A geografia de altitude, que é presente da natureza; e a preservação das matas, que é fruto do trabalho de homens e mulheres. Como o cientista e ambientalista teresense Augusto Ruschi (1915 - 1986)

Cidade rodeada de verde e montanhas: a criação de reservas particulares (RPPN) favorece a preservação ambiental
 
Fabricio Ribeiro
Assessoria PMST
Com informações de Bruno Lyra
Santa Teresa é um dos municípios com maior índice de cobertura florestal no Estado. Mas não para por aí e trabalha para ampliar as áreas protegidas e de recuperação florestal.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com Bombeiros Voluntários protocolaram documentação para criação de mais três Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN´s) no município.
Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Magaly Broseghini, as três totalizam 53,2 hectares (ha). O processo está no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), que ficará responsável pela homologação das reservas.
Com isso vai subir para 143,91 hectares a quantidade de florestas preservadas neste tipo de reserva, somadas com as áreas das outras três RPPN´s existentes no município.
“Os Bombeiros Voluntários também protocolaram a criação de uma RPPN´n de 17ha na localidade de Aparecidinha, que embora esteja em Santa Maria, beneficia Santa Teresa,pois fica na fronteira das duas cidades”, Magaly Broseghini, secretaria municipal de Meio Ambiente. O protocolos são de 12 de abril.
50% do território
Pelos cálculos da secretaria, Santa Teresa tem hoje 9.720 hectares de mata Atlântica protegidos por lei, o que equivale a mais de 9 mil campos oficiais de futebol. De acordo com Magaly o montante incluiu as RPPN´s, a Reserva Biológia Augusto Ruschi, o Parque Natural Municipal de São Lourenço, a Estação Biológica de Santa Lúcia e a área que a Prefeitura adquiriu na cabeceira do córrego São Pedro, área que pode comportar parte do futuro Instituto Nacional da Mata Atlântica.
Abrange também as reservas legais já averbadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). “Lembrando que apenas 25 % das propriedades rurais averbaram. Quando os demais fizerem a averbação, vamos dar um salto no número de hectares protegidos”, frisou.
“Incluindo as áreas de preservação permanente (App), reservas legais não averbadas, fragmentos florestais fora das áreas reconhecidas legalmente, mais as áreas protegidas por lei, Santa Teresa tem hoje cerca de 50% do território voltado para preservação ambiental”, calculou.
Como criar uma reserva particular:
Qualquer proprietário pode transformar seu terreno numa RPPN. Para isso podem procurar, além do Iema, o Instituto de Defesa Agrupecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) ou Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Em Santa Teresa os Bombeiros Voluntários de Santa Teresa apoiam os interessados. A entidade tem parceria com o Instituto SOS Mata Atlântica, que fornece os recursos para a demarcação, localização das coordenadas e registro em cartório.
“O SOS lança edital e nós enviamos para eles os projetos. Depois levantamos a documentação necessária. Por fim o processo é protocolado no Iema”, explicou o presidente dos Bombeiros Voluntários, Nilton Broseghini.
Mais informações sobre a criação de RPPN´s no telefone 3259 – 2122 (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) ou no 9896 – 7155 (Nilton Broseghini).
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Fabricio Ribeiro
Jornalista

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