Enquanto o mercado de café o consumo tem crescimento anual de 5% no País, o dos cafés especiais registra de 8% a 10%. A Bahia está de olho neste segmento em expansão. "Queremos ser o maior produtor de café de qualidade", afirma o presidente da Assocafé, João Lopes Araújo.
Ele explica que embora se trate de um nicho ainda pequeno, remunera melhor. O aumento do poder de compra vem tornando o consumidor de café mais sofisticado. "Os empresários estão abrindo lojas de café especial e colocando máquinas de café em postos de gasolina. Os cafeicultores, por sua vez, estão abrindo espaço na lavoura para esse café", avalia Araújo.
Concursos de qualidade.
Na Bahia, 800 mil dos 1,9 milhão de sacas são de cafés especiais. Alguns pólos produtores já têm fama nacional e internacional, como acontece com Piatã, a 509 km de Salvador.
Este reconhecimento foi recente e deve-se em boa parte aos concursos de qualidade. Esses têm a função de estimular a produção de café com valor agregado pelos pequenos produtores. "Há dez anos, a Bahia era pouco conhecida na produção de café. Produzíamos para o Nordeste e para consumo interno", conta José Carlos Novais.
Fonte: A Tarde
http://www.faeb.org.br/
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