07.03.13 - Venezuela
Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Uma multidão de milhares de pessoas portando cartazes, fotos, bandeiras e vestindo roupas com as cores da Venezuela e da Revolução Bolivariana, percorreu as ruas de Caracas, ontem (6) durante o cortejo fúnebre do presidente Hugo Chávez Frías, quem faleceu na última terça-feira (5), vítima de um câncer ao qual enfrentava desde 2011. Hoje, o vice-presidente, Nicolás Maduro, anunciou que a nação venezuelana terá ainda sete dias para se despedir do mandatário.
As homenagens e os sentidos lamentos de grande parte da população, pela morte do presidente Chávez não cessam, e agora, centenas de chavistas se concentram na Academia Militar, onde está sendo realizado o velório, para dar o último adeus ao 'eterno' comandante do povo e da Revolução Bolivariana que mudou a história do país há mais de uma década.
Solidários com o sentimento de tristeza da população venezuelana, e cientes da importância que a figura de Hugo Chávez representa para a região, chefes de Estado de vários países, principalmente da América Latina, se juntam ao povo e aos familiares de Chávez em Caracas para as últimas condolências. De acordo com a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), um total de 14 presidentes e 33 delegações especiais confirmaram presença no funeral amanhã.
A presidenta da Argentina, Cristina Fernández Kirchner; o presidente do Uruguai, José 'Pepe' Mujica e o líder da Bolívia, Evo Morales, já se encontram na Venezuela. Morales, inclusive, fez todo o percurso de oito quilômetros da caravana para o velório, desde o Hospital até a Academia Militar, junto com o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, familiares de Hugo Chávez, militares e equipe de governo, além de milhares de simpatizantes.
Em sua audição radial realizada desde Caracas para a população uruguaia, o presidente Pepe Mujica descreveu o momento como "a coisa mais comovedora que já viu”, referindo-se aos generais que choravam "como crianças quando perdem um pai”. Ele disse ainda que "os latino-americanos nunca estiveram tão próximos (de si mesmos). É isso, provavelmente, um dos fatores mais importantes da semente que Chávez deixou ao todo deste continente. Por isso é uma figura deste tempo”.
O ex-presidente brasileiro Lula da Silva e Dilma Rousseff, atual presidenta do Brasil, chegam nesta quinta-feira (7) à capital da Venezuela. Também os presidentes Rafael Correa (Equador), Sebastián Piñera (Chile) e Ollanta Humala (Peru) são esperados nas próximas horas.
O presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, e Porfírio Lobo, de Honduras, disseram que acompanham a cerimônia final de despedida na sexta-feira (8). Juan Manuel Santos (Colômbia), Maurício Funes (El Salvador), Michel J. Martelly (Haiti), Danilo Medina (República Dominicana) e Enrique Peña Nieto (México), além do titular da petroleira estatal russa Rosneft, Ígor Sechin, e o príncipe Felipe da Espanha, também confirmaram assistência. Outros governantes e até o Vaticano enviaram mensagens de solidariedade à Venezuela.
Apesar da imensa quantidade de pessoas nas ruas e da intensidade das manifestações de carinho para com a figura do líder Hugo Chávez, a situação no país é tranquila e ‘normal’. Inclusive algumas empresas fecharam as portas se somando ao luto da nação.
O comandante Hugo Chávez estava no poder há 14 anos e devido à doença descoberta em 2011, ficou impossibilitado de cumprir seu quarto mandato presidencial, resultado das eleições de outubro de 2012. Ele morreu no Hospital Militar de Caracas, onde estava internado há 15 dias, depois de ter voltado de Havana, Cuba, onde esteve por mais de dois meses, se tratando da última cirurgia para retirada do tumor em dezembro de 2012
As homenagens e os sentidos lamentos de grande parte da população, pela morte do presidente Chávez não cessam, e agora, centenas de chavistas se concentram na Academia Militar, onde está sendo realizado o velório, para dar o último adeus ao 'eterno' comandante do povo e da Revolução Bolivariana que mudou a história do país há mais de uma década.
Solidários com o sentimento de tristeza da população venezuelana, e cientes da importância que a figura de Hugo Chávez representa para a região, chefes de Estado de vários países, principalmente da América Latina, se juntam ao povo e aos familiares de Chávez em Caracas para as últimas condolências. De acordo com a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), um total de 14 presidentes e 33 delegações especiais confirmaram presença no funeral amanhã.
A presidenta da Argentina, Cristina Fernández Kirchner; o presidente do Uruguai, José 'Pepe' Mujica e o líder da Bolívia, Evo Morales, já se encontram na Venezuela. Morales, inclusive, fez todo o percurso de oito quilômetros da caravana para o velório, desde o Hospital até a Academia Militar, junto com o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, familiares de Hugo Chávez, militares e equipe de governo, além de milhares de simpatizantes.
Em sua audição radial realizada desde Caracas para a população uruguaia, o presidente Pepe Mujica descreveu o momento como "a coisa mais comovedora que já viu”, referindo-se aos generais que choravam "como crianças quando perdem um pai”. Ele disse ainda que "os latino-americanos nunca estiveram tão próximos (de si mesmos). É isso, provavelmente, um dos fatores mais importantes da semente que Chávez deixou ao todo deste continente. Por isso é uma figura deste tempo”.
O ex-presidente brasileiro Lula da Silva e Dilma Rousseff, atual presidenta do Brasil, chegam nesta quinta-feira (7) à capital da Venezuela. Também os presidentes Rafael Correa (Equador), Sebastián Piñera (Chile) e Ollanta Humala (Peru) são esperados nas próximas horas.
O presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, e Porfírio Lobo, de Honduras, disseram que acompanham a cerimônia final de despedida na sexta-feira (8). Juan Manuel Santos (Colômbia), Maurício Funes (El Salvador), Michel J. Martelly (Haiti), Danilo Medina (República Dominicana) e Enrique Peña Nieto (México), além do titular da petroleira estatal russa Rosneft, Ígor Sechin, e o príncipe Felipe da Espanha, também confirmaram assistência. Outros governantes e até o Vaticano enviaram mensagens de solidariedade à Venezuela.
Apesar da imensa quantidade de pessoas nas ruas e da intensidade das manifestações de carinho para com a figura do líder Hugo Chávez, a situação no país é tranquila e ‘normal’. Inclusive algumas empresas fecharam as portas se somando ao luto da nação.
O comandante Hugo Chávez estava no poder há 14 anos e devido à doença descoberta em 2011, ficou impossibilitado de cumprir seu quarto mandato presidencial, resultado das eleições de outubro de 2012. Ele morreu no Hospital Militar de Caracas, onde estava internado há 15 dias, depois de ter voltado de Havana, Cuba, onde esteve por mais de dois meses, se tratando da última cirurgia para retirada do tumor em dezembro de 2012
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