ACNU
Adital
Tradução: ADITAL
A Associação Cubana das Nações Unidas deplora que governo dos Estados Unidos insista na inclusão de Cuba na lista anual do Departamento de Estado como país patrocinador de terrorismo.
Cuba nunca cometeu um só ato de terrorismo; nunca ameaçou a outro país e, ao contrário, tem sido um modelo de solidariedade e cooperação internacional com todos os povos do mundo, incluindo o povo dos Estados Unidos.
Cuba tem sido vítima de ataques terroristas durante mais de 50 anos, que causaram ao povo cubano a perda de vidas de 3.478 pessoas inocentes, 2.099 pessoas ficaram com deficiências e os danos materiais consequentes foram enormes.
As autoridades norte-americanas, em vez de prevenir, impedir e reprimir as ações terroristas contra Cuba, permitem em seu território a existência, treinamento e atividade de conhecidas organizações terroristas, conotados terroristas, como Luis Posada Carriles recebem refúgio seguro e atuam livremente nesse país.
Os cidadãos cubanos Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Fernando González; e os cidadãos norte-americanos René González e Antonio Guerrero foram injustamente sancionados por parte de uma Corte Federal venal de Miami, sem as garantias do devido processo, a longas e absurdas penas de privação da liberdade. Por quase 15 anos, foram submetidos a tratamentos desumanos, cruéis e degradantes. Ditos cidadãos são totalmente inocentes dos cargos que lhes foram imputados. Apenas obtinham informação acerca da atividade de organizações terroristas com o objetivo de salvar vidas de cidadãos cubanos e norte-americanos.
Desde dezembro de 2001, Cuba apresentou ao governo dos Estados Unidos um Projeto de acordo denominado "Programa de Cooperação Bilateral para Combater o Terrorismo”, que foi reiterado em outras oportunidades e rechaçado pelo governo desse país. Não existe um argumento que justifique o rechaço irracional à proposta de Cuba de assinar acordos bilaterais para combater o terrorismo. Um tema tão sério e essencial para todos como a cooperação internacional na luta contra o terrorismo não deveria ser manipulado com fins políticos.
A inclusão de Cuba nessa lista, por seu caráter totalmente injusto e infundado, põe em dúvida a seriedade dos EUA ao abordar um tema tão sensível para a comunidade internacional como o terrorismo.
O único propósito pelo qual os EUA mantêm a Cuba nessa lista é para tentar justificar a cruel política de bloqueio contra nosso país, que é universalmente condenada.
A Associação Cubana da ONU rechaça energicamente a utilização de um assunto tão sensível quanto o terrorismo com fins políticos contra nosso país e pede aos Estados Unidos que ponha fim a esse exercício vergonhoso, ao mesmo tempo em que respalda as iniciativas em curso ou em debate que, com a sustentação na Carta das Nações Unidas e no Direito Internacional, poderiam contribuir à ação multilateral na luta contra o terrorismo.
La Habana, mayo de 2013
A Associação Cubana das Nações Unidas deplora que governo dos Estados Unidos insista na inclusão de Cuba na lista anual do Departamento de Estado como país patrocinador de terrorismo.
Cuba nunca cometeu um só ato de terrorismo; nunca ameaçou a outro país e, ao contrário, tem sido um modelo de solidariedade e cooperação internacional com todos os povos do mundo, incluindo o povo dos Estados Unidos.
Cuba tem sido vítima de ataques terroristas durante mais de 50 anos, que causaram ao povo cubano a perda de vidas de 3.478 pessoas inocentes, 2.099 pessoas ficaram com deficiências e os danos materiais consequentes foram enormes.
As autoridades norte-americanas, em vez de prevenir, impedir e reprimir as ações terroristas contra Cuba, permitem em seu território a existência, treinamento e atividade de conhecidas organizações terroristas, conotados terroristas, como Luis Posada Carriles recebem refúgio seguro e atuam livremente nesse país.
Os cidadãos cubanos Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Fernando González; e os cidadãos norte-americanos René González e Antonio Guerrero foram injustamente sancionados por parte de uma Corte Federal venal de Miami, sem as garantias do devido processo, a longas e absurdas penas de privação da liberdade. Por quase 15 anos, foram submetidos a tratamentos desumanos, cruéis e degradantes. Ditos cidadãos são totalmente inocentes dos cargos que lhes foram imputados. Apenas obtinham informação acerca da atividade de organizações terroristas com o objetivo de salvar vidas de cidadãos cubanos e norte-americanos.
Desde dezembro de 2001, Cuba apresentou ao governo dos Estados Unidos um Projeto de acordo denominado "Programa de Cooperação Bilateral para Combater o Terrorismo”, que foi reiterado em outras oportunidades e rechaçado pelo governo desse país. Não existe um argumento que justifique o rechaço irracional à proposta de Cuba de assinar acordos bilaterais para combater o terrorismo. Um tema tão sério e essencial para todos como a cooperação internacional na luta contra o terrorismo não deveria ser manipulado com fins políticos.
A inclusão de Cuba nessa lista, por seu caráter totalmente injusto e infundado, põe em dúvida a seriedade dos EUA ao abordar um tema tão sensível para a comunidade internacional como o terrorismo.
O único propósito pelo qual os EUA mantêm a Cuba nessa lista é para tentar justificar a cruel política de bloqueio contra nosso país, que é universalmente condenada.
A Associação Cubana da ONU rechaça energicamente a utilização de um assunto tão sensível quanto o terrorismo com fins políticos contra nosso país e pede aos Estados Unidos que ponha fim a esse exercício vergonhoso, ao mesmo tempo em que respalda as iniciativas em curso ou em debate que, com a sustentação na Carta das Nações Unidas e no Direito Internacional, poderiam contribuir à ação multilateral na luta contra o terrorismo.
La Habana, mayo de 2013
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