terça-feira, 4 de junho de 2013

Movimentos sociais manifestam apoio a camponeses por matança em Curuguaty


 

Adital
Uma marcha liderada pelo movimento social Articulación Curuguaty chegou esta segunda-feira ao Palácio da Justiça, em Asunción (capital paraguaia), para manifestar seu apoio aos 12 camponeses acusados pela morte de seis policiais durante o massacre de Curuguaty no dia 15 de junho de 2012.
A correspondente da teleSUR no Paraguai, Amanda Huerta, informou que fora do Palácio da Justiça "movimentos sociais chegam pela Articulación Curuguaty para apoiar aos camponeses acusados pelo massacre de seis policiais.”
Huerta ressaltou que a audiência que teve início nesta segunda-feira "só trata da morte dos seis policiais, porque a morte dos 11 camponeses ainda não foi investigada”.
Dos 12 lavradores acusados, um promotor do Ministério Público ordenou esta segunda feira o descumprimento a três acusados ao "descobrir” que não estavam no lugar e no dia em que a polícia desalojou de forma violenta alguns lavradores das terras que ocupavam.
A jornalista destacou que durante a audiência se pode obsevar várias violações graves do devido processo. De maneira, a Promotoria apresentou provas duvidosas para acusar os camponeses.
Os camponeses são acusados de invasão de propriedade, entre outras acusações, ainda que os "magistrados reconheçam que essas terras não são da empresa que a explora hoje.”
A correspondente informou que a audiência que começou nesta segunda-feira "Vai acabar na quarta-feira, mas caso se tenham uma resolução sobre a propriedade das terras e uma sentença ficaria totalmente nula o que se decide aqui, incluindo o descumprimento dessas três pessoas”.
No dia 15 de junho de 2012, durante uma operação de desocupação de uma fazenda localizada na cidade de Curuguaty foram registrados 17 mortos, 11 camponeses e 6 policiais, além de 20 feridos.
A responsabilidade do ocorrido foi atribuída ao ex-presidente Fernando Lugo pela oposição do país e usado como argumento para o julgamento no Congresso do país que terminou em sua destituição e nomeação de Federico como governante da nação.
A notícia é da TeleSUR

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