terça-feira, 4 de junho de 2013

Piora a situação na cadeia EUA em Guantánamo


 

Adital
A greve de fome de mais de uma centena de detentos na prisão dos Estados Unidos em Guantánamo, território ocupado no sudeste de Cuba, piorou nos últimos dias, informou hoje o jornal britânico The Guardian.
A versão digital do jornal assegura que 103 detentos permanecem em greve (mais de 100 dias), 36 são alimentados à força e cinco estão hospitalizados, apesar de o presidente Barack Obama ter prometido ações para fechar a prisão ilegal.
Também afirma que os réus são submetidos a registros intimidatórios e outras restrições para evitar que falem com seus advogados e cessem a greve. Desde que Obama falou do tema na semana passada, o número de grevistas não diminuiu e nada mudou , disse Carlos Warner, advogado de vários presos.
Letrados que defendem os detentos no recinto manifestam seu temor de que depois do discurso presidencial, os meios de comunicação deixem de prestar atenção ao assunto, pois não há ações concretas para uma solução do problema.
Seria um terrível erro por parte da administração estadunidense pensar que o assunto estaria resolvido com um discurso, disse Omar Farah, advogado do Centro de Direitos Constitucionais, que trabalha com vários presos em greve.
Nenhuma das promessas da Casa Branca, nem antes nem agora, se concretizou em feitos, apesar de que Obama se referiu à greve e retratou Guantánamo como um mal moral que necessitava ser corrigido, de acordo com os valores estadunidenses para deixar de danificar a imagem do país no estrangeiro.
A publicação britânica acrescentou que ativistas de direitos humanos e advogados esperam passos firmes do governo americano para solucionar a crise em Guantánamo. Enquanto isso, autoridades do enclave carcerário negam que se apliquem métodos intimidatórios contra os detentos, apesar das denúncias destes e de sua defesa.
A notícia é da Prensa Latina

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