Durante uma reunião presidida pelo Presidente do Parlamento Nabih Berri, muitos membros do Parlamento concordaram que a extensão do prazo para as próximas eleições seria a única saída, para decidirem sobre uma lei justa, que seja estipulada para as próximas eleições.
A comissão parlamentar estava tentando selecionar uma lei, que não preveligiaria certos grupos no país, e sim, o Líbano todo. Houve diversas reuniões, onde muitas propostas foram apresentadas, mas nenhuma agradou a todos os partidos.
Entre elas estavam a Lei de Representação Proporcional ou “A Lei de Charbel”, a Lei do Encontro Ortodoxo, a Lei de 1960, a Lei de Pequenos Distritos, a Lei de Boutros, entre outras.
Apesar, que a prorrogação já estava decidida, as alianças, e partidos, estavam tentando entrar em um acordo sobre a duração da prorrogação. Enquanto a coalizão, 14 de Março queria uma extensão de 15 meses, Berri, apoiado pelo Hezbollah estava negociou um termo de 18 meses. Com a maioria dos votos dos membros do Parlamento, ficou decidido que a eleição será adiada 17 meses.
O presidente do Líbano, Michel Suleiman, afirmou que a extensão do prazo das eleições tornou-se um fato, mas disse que ainda assim, irá verificar se essa possibilidade realmente está de acordo com a constituição.
O presidente também mostrou-se contra essa prorrogação, e disse que a realização das eleições seria melhor do que estender o prazo das eleições.
Não apenas para o presidente, ainda há membros do parlamento, insistindo para que as eleições se realizem em Junho.
No entanto, os defensores da prorrogação, afirmaram que há vários motivos para a prorrogação como: conflitos regionais, falta de segurança, e o fato de que não houve uma lei eleitoral que agrade a todos.
Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
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