segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

JUVENTUDE RURAL


JUVENTUDE RURAL
Entre 23 e 26 de agosto, 2011, 400 jovens rurais de 20 Estados estiveram reunidos no Hotel Eco da Floresta em Domingos Martins participando da IV Jornada Nacional do Jovem Rural, debateram o tema: por uma agricultura familiar, profissional e inovadora. Este encontro foi organizado pela Rede Jovem Rural e patrocinado pelo Instituto Souza Cruz.
Além de temas da atualidade social e econômica do Brasil, a Jornada teve visitas nas propriedades do que atuam no Agroturismo, iniciativa que teve origem no Movimento de Educação Promoção Educacional do Espírito Santo (Mepes) gestor das Escolas Família Agrícola e o Hospital de Anchieta. É bom lembrar que o Agroturismo no Brasil teve o seu berço inicial no município de Venda Nova do Imigrante no ano de 1992.
No dia 26 de outubro foi realizada uma Sessão Solene na Assembléia Legislativa, iniciativa do deputado Marcelo Santos, onde foi lida a carta de resoluções da IV Jornada.  Basicamente a carta ficou assentada em quatro pontos: Direito ao desenvolvimento integral, Direito ao território, Direito a diversidade e à vida segura e Direito a participação. Do documento oficial destaco três pontos relevantes para uma discussão mais profunda por toda sociedade brasileira, a saber:
-Reconhecimento de que os elevados índices de analfabetismo nas áreas rurais têm como um dos principais motivos a predominância do ensino tradicional e regular, que são distantes de sua realidade. Fator que incentiva o aumento do êxodo rural. Para melhorar esta situação, é fundamental que a escola esteja próxima da comunidade, enfocando conteúdos diagnosticados pela população local e que valorize o conhecimento empírico da família.
- Fortalecimento das modalidades de ensino técnico, profissional e superior no meio rural com ampliação de acesso e priorizando as tradições familiares em sua unidade produtiva, possibilitando ao jovem a permanência no campo a partir do acesso a novos conhecimentos.
- Garantir assistência técnica permanente para a agricultura familiar, assegurando a formação de jovens para que se tornem sujeitos de desenvolvimento no campo.
A Jornada mostra que a juventude rural não está de braços cruzado e nem mesmo com a cabeça fechada, quando no encerramento da Carta são firmes ao colocar que “a luta por um campo mais justo e produtivo com base numa agricultura profissional e inovadora, que busca contribuir para o desenvolvimento sustentável deste país, permanece para nós jovens rurais brasileiros.” O texto integral da Carta está no site: www.jovemrural.com.br. Confira. ronaldmansur@gmail.com

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