Posted: 25 Jan 2016 03:00 AM PST
O subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Itamaraty, embaixador Paulo Estivallet de Mesquita, afirmou que o aprofundamento das relações entre a América do Sul, a América Central, México e Caribe é extremamente vantajoso e oportuno neste momento, em que os países enfrentam o fim do superciclo das commodities.
Em entrevista ao Blog do Planalto, o subsecretário falou sobre a importância desse tema na IV Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a realizar-se em Quito, Equador, entre 24 e 27 de janeiro de 2016. O evento contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
“Nos últimos anos, com esse boom de commodities, todos os países, não apenas os da região, mas também países desenvolvidos como a Austrália, Estados Unidos e Canadá, direcionaram suas exportações para a Ásia”, lembrou o embaixador.
Agora, que esse ciclo terminou, acrescentou ele, “é importante que busquemos outras fontes de dinamismo para o comércio e para a economia”.
“Uma dessas [fontes] que é prioritária é a construção de vínculos mais estreitos, de maior integração, nas cadeias produtivas da região, o que passa pelo aprofundamento dos acordos comerciais que já temos, com todos os países da América do Sul, e queremos expandir para a América Central, para o México e para o Caribe”.
Durante a entrevista, Mesquita defendeu inclusive que essa aproximação ultrapasse o âmbito comercial e se estenda a outros setores, como o aprofundamento da infraestrutura de conexão da região em matéria de energia, de transportes e de comunicações.
“Tudo isso é importante e vai, certamente, constar da pauta ou está na atenção dos mandatário nesses próximos meses”.
O diplomata chamou a atenção para o perfil da balança comercial do Brasil com os países do bloco da Celac, que, em geral, abrange produtos com maior valor agregado – e não apenas commodities.
“É um comércio de qualidade e que é valorizado por isso. Que oferece também essa oportunidade para a integração de cadeias. Ou seja, o comércio tem de funcionar para todo mundo. É importante que ele melhore para nós, mas não se trata de uma via de mão única”.
RegulaçãoO embaixador Mesquita realçou que a Celac é o único organismo que reúne os 33 países da América Latina e do Caribe. Por isso, o encontro será uma ocasião única para reunir os mandatários de todos esses países e discutir sobre uma agenda de integração, os programas de desenvolvimento que existem na região, a troca de experiências e planejar o que será feito para o próximo ano.
Ele contou que o Brasil tem desenvolvido esforços com países vizinhos justamente para que haja maior convergência de padrões regulatórios entre eles, além de maiores contatos entre os empresários, maiores facilidades de financiamento. “Tudo isso é a nossa pauta para o futuro”, enfatizou.
Em entrevista ao Blog do Planalto, o subsecretário falou sobre a importância desse tema na IV Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a realizar-se em Quito, Equador, entre 24 e 27 de janeiro de 2016. O evento contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
“Nos últimos anos, com esse boom de commodities, todos os países, não apenas os da região, mas também países desenvolvidos como a Austrália, Estados Unidos e Canadá, direcionaram suas exportações para a Ásia”, lembrou o embaixador.
Agora, que esse ciclo terminou, acrescentou ele, “é importante que busquemos outras fontes de dinamismo para o comércio e para a economia”.
“Uma dessas [fontes] que é prioritária é a construção de vínculos mais estreitos, de maior integração, nas cadeias produtivas da região, o que passa pelo aprofundamento dos acordos comerciais que já temos, com todos os países da América do Sul, e queremos expandir para a América Central, para o México e para o Caribe”.
Durante a entrevista, Mesquita defendeu inclusive que essa aproximação ultrapasse o âmbito comercial e se estenda a outros setores, como o aprofundamento da infraestrutura de conexão da região em matéria de energia, de transportes e de comunicações.
“Tudo isso é importante e vai, certamente, constar da pauta ou está na atenção dos mandatário nesses próximos meses”.
O diplomata chamou a atenção para o perfil da balança comercial do Brasil com os países do bloco da Celac, que, em geral, abrange produtos com maior valor agregado – e não apenas commodities.
“É um comércio de qualidade e que é valorizado por isso. Que oferece também essa oportunidade para a integração de cadeias. Ou seja, o comércio tem de funcionar para todo mundo. É importante que ele melhore para nós, mas não se trata de uma via de mão única”.
RegulaçãoO embaixador Mesquita realçou que a Celac é o único organismo que reúne os 33 países da América Latina e do Caribe. Por isso, o encontro será uma ocasião única para reunir os mandatários de todos esses países e discutir sobre uma agenda de integração, os programas de desenvolvimento que existem na região, a troca de experiências e planejar o que será feito para o próximo ano.
Ele contou que o Brasil tem desenvolvido esforços com países vizinhos justamente para que haja maior convergência de padrões regulatórios entre eles, além de maiores contatos entre os empresários, maiores facilidades de financiamento. “Tudo isso é a nossa pauta para o futuro”, enfatizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário