Registrar um pouco da história do Movimento de
Educação Promocional do Espírito Santo é o nosso objetivo com:
MEPES – 25 ANOS
CONVERSA FRANCA, AMIZADE LONGA.
O NOSSO TESTEMUNHO E A NOSSA ESPERANÇA.
Reunir o que documentamos nestes anos e anos de
convívio é a nossa contribuição ao Mepes, divididos em três pontos: Cartas ao
Povo. Conversa com os de Casa. e Cartas ao Poder.
Como prefácio, a transcrição de uma carta que nos foi
enviada em 1985, assinada por Francisco Giusti.
Prezado Amigo,
Ao lembrar as pessoas a quem mandar os votos de Feliz
Natal, achei que o Sr. Merecia mais do que o simples cartão.
Há anos o Mansur dirige seu trabalho profissional para
o meio rural, numa visão crítica e, até um passado recente, ousada,
aproveitando do espaço augusto que a conjuntura permitia.
Foi nesse trabalho que acabou simpatizando, apoiando e
estimulando o Mepes, voltado também, com coerência e ousadia, para o meio
rural, com um trabalho de educação inovadora. E ao lado do tempo, muitas vezes,
em várias circunstancias o “Jornal do Campo” focalizou a ação de nossas
escolas.
Pe. Humberto se tornou um interlocutor sagaz e a mútua
sinceridade e a sensibilidade para os problemas sociais fortaleceram uma sólida
amizade.
Pe. Humberto se afastou: está atualmente no Piauí,
lutando com o mesmo entusiasmo e obstinação. Mas o Mepes continua a sua luta
aqui: para nós que herdamos a árdua tarefa de levar para frente a obra, será de
estímulo e de apoio saber que os amigos continuam nos acompanhando. Estamos numa
fase positiva: somos procurados por muitas comunidades que pretendem implantas
escolas famílias.
Em 1985 iniciamos uma em Pinheiros; em 1986 iniciaremos
uma de segundo grau em Boa Esperança, para responder a solicitação do Norte de
ter uma escola deste tipo, sem precisar se deslocar para Olivânia; há em
andamento um trabalho de animação e de organização para uma outra em Montanha
(já há o terreno de 2 alqueires); Nova Venécia a tempo nos pressiona para
implantar lá também.... e, olhe bem, não é nós que procuramos...
Ficamos cautelosos principalmente pela escassez de
recursos humanos, que não podemos improvisar e pelo fato que queremos levar
para frente um trabalho sério. Claro é que também os custos econômicos-financeiros
são grandes e não facilmente se encontram.
Assim
sendo, quero dizer-lhe que as portas continuam
abertas, que em nosso escritório central em Anchieta, como também em todas as
nossas unidades. Gostamos de amigos que nos visitam, que nos questionam, que mantêm conosco uma dialética enriquecedora.
Votos
de Feliz Natal e Ano Novo, também aos colaboradores e familiares.
Francisco
Giusti
Vice
presidente do Mepes
Anchieta,05-12-1985
Nenhum comentário:
Postar um comentário