terça-feira, 13 de março de 2012

MEPES – 25 ANOS CONVERSA FRANCA, AMIZADE LONGA. O NOSSO TESTEMUNHO E A NOSSA ESPERANÇA.


Registrar um pouco da história do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo é o nosso objetivo com:
MEPES – 25 ANOS
CONVERSA FRANCA, AMIZADE LONGA.
O NOSSO TESTEMUNHO E A NOSSA ESPERANÇA.
Reunir o que documentamos nestes anos e anos de convívio é a nossa contribuição ao Mepes, divididos em três pontos: Cartas ao Povo. Conversa com os de Casa. e Cartas ao Poder.
Como prefácio, a transcrição de uma carta que nos foi enviada em 1985, assinada por Francisco Giusti.
Prezado Amigo,
Ao lembrar as pessoas a quem mandar os votos de Feliz Natal, achei que o Sr. Merecia mais do que o simples cartão.
Há anos o Mansur dirige seu trabalho profissional para o meio rural, numa visão crítica e, até um passado recente, ousada, aproveitando do espaço augusto que a conjuntura permitia.
Foi nesse trabalho que acabou simpatizando, apoiando e estimulando o Mepes, voltado também, com coerência e ousadia, para o meio rural, com um trabalho de educação inovadora. E ao lado do tempo, muitas vezes, em várias circunstancias o “Jornal do Campo” focalizou a ação de nossas escolas.
Pe. Humberto se tornou um interlocutor sagaz e a mútua sinceridade e a sensibilidade para os problemas sociais fortaleceram uma sólida amizade.
Pe. Humberto se afastou: está atualmente no Piauí, lutando com o mesmo entusiasmo e obstinação. Mas o Mepes continua a sua luta aqui: para nós que herdamos a árdua tarefa de levar para frente a obra, será de estímulo e de apoio saber que os amigos continuam nos acompanhando. Estamos numa fase positiva: somos procurados por muitas comunidades que pretendem implantas escolas famílias.
Em 1985 iniciamos uma em Pinheiros; em 1986 iniciaremos uma de segundo grau em Boa Esperança, para responder a solicitação do Norte de ter uma escola deste tipo, sem precisar se deslocar para Olivânia; há em andamento um trabalho de animação e de organização para uma outra em Montanha (já há o terreno de 2 alqueires); Nova Venécia a tempo nos pressiona para implantar lá também.... e, olhe bem, não é nós que procuramos...
Ficamos cautelosos principalmente pela escassez de recursos humanos, que não podemos improvisar e pelo fato que queremos levar para frente um trabalho sério. Claro é que também os custos econômicos-financeiros são grandes e não facilmente se encontram.
Assim sendo, quero dizer-lhe que as portas  continuam abertas, que em nosso escritório central em Anchieta, como também em todas as nossas unidades. Gostamos de amigos que nos visitam, que nos questionam,  que mantêm conosco uma dialética enriquecedora.
Votos de Feliz Natal e Ano Novo, também aos colaboradores e familiares.
Francisco Giusti
Vice presidente do Mepes
Anchieta,05-12-1985

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