No Rio Grande do Sul a cadeia produtiva do leite ainda não tem um fundo específico para o financiamento de ações, projetos e programas de desenvolvimento do setor. Uma proposta de criação deste mecanismo, o Fundoleite, foi um dos assuntos discutidos na reunião da Câmara Setorial do Leite realizada nesta segunda-feira, 22/10.
O projeto discutido prevê que a sustentação financeira venha de fontes públicas e privadas ainda a ser definidas, e que a estrutura organizacional e de gestão se dê por um conselho deliberativo, que decide sobre a aplicação dos recursos arrecadados. O conselho seria composto por diversas secretarias de governo e por instituições integrantes da cadeia produtiva do leite no estado, tais como: SEAPA, SDPI, SDR, SEFAZ, SCIT, SES, FEPAGRO, EMATER, APIL, FARSUL, FETAG, FETRAF-Sul, OCERGS e SINDILAT.
Para o diretor de agricultura familiar da SDR, José Adelmar Batista, ao se considerar os elos da cadeia produtiva é fundamental que o fundo traga benefícios principalmente da indústria para trás - "por exemplo hoje, a indústria está aí ociosa, com aproximadamente 40% de ociosidade na sua capacidade de industrializar, então está sobrando, sinal de que sobrou crédito, que eles pegaram crédito e que tem recurso pra fazer isso, pra ampliar, e tem recurso inclusive para se modernizar." Batista reforçou a necessidade de "se colocar cérebros no campo", síntese da opinião do presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, também presente na reunião, e que acredita que o fundo pode ajudar muito na questão da Assistência Técnica para o produtor de leite.
O presidente da FETAG, Elton Weber, também reforçou a percepção de necessidade de Assistência Técnica para os produtores, e destacou o papel do governo na articulação das ações para o desenvolvimento do setor: "O mais importante é ter uma ação do Estado, com um programa, fundo, instituto, enfim, o que seja, a partir de exemplos que já funcionam. Acho que esse é um primeiro fato importante, e nós reconhecemos que o Estado vem junto com o setor produtivo pra fazer isso." O Secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, concluiu o debate sobre a criação do fundo e de um órgão gestor da cadeia, o Instituto Gaúcho do Leite, explicando que o assunto agora deve ser levado para o governador Tarso Genro.
No encontro também foi discutida a possibilidade de criação de um curso superior na UERGS para a formação de profissionais que trabalhem no desenvolvimento de novos produtos lácteos. De acordo com o reitor da Universidade as negociações já estão avançadas para o lançamento de um curso de bacharelado em Tecnologia de Alimentos que pode ter ênfase em laticínios, possivelmente nos campus de Cruz Alta e Encantado. A reunião da Câmara Setorial do Leite ainda teve a apresentação do projeto "Mais Leite de Qualidade", que prevê a formulação de ações, via Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio e indústrias do setor, para incentivar para os produtores a investir em equipamento como resfriadores de leite.
A matéria é da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, adaptada pelaEquipe MilkPoint.
O projeto discutido prevê que a sustentação financeira venha de fontes públicas e privadas ainda a ser definidas, e que a estrutura organizacional e de gestão se dê por um conselho deliberativo, que decide sobre a aplicação dos recursos arrecadados. O conselho seria composto por diversas secretarias de governo e por instituições integrantes da cadeia produtiva do leite no estado, tais como: SEAPA, SDPI, SDR, SEFAZ, SCIT, SES, FEPAGRO, EMATER, APIL, FARSUL, FETAG, FETRAF-Sul, OCERGS e SINDILAT.
Para o diretor de agricultura familiar da SDR, José Adelmar Batista, ao se considerar os elos da cadeia produtiva é fundamental que o fundo traga benefícios principalmente da indústria para trás - "por exemplo hoje, a indústria está aí ociosa, com aproximadamente 40% de ociosidade na sua capacidade de industrializar, então está sobrando, sinal de que sobrou crédito, que eles pegaram crédito e que tem recurso pra fazer isso, pra ampliar, e tem recurso inclusive para se modernizar." Batista reforçou a necessidade de "se colocar cérebros no campo", síntese da opinião do presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, também presente na reunião, e que acredita que o fundo pode ajudar muito na questão da Assistência Técnica para o produtor de leite.
O presidente da FETAG, Elton Weber, também reforçou a percepção de necessidade de Assistência Técnica para os produtores, e destacou o papel do governo na articulação das ações para o desenvolvimento do setor: "O mais importante é ter uma ação do Estado, com um programa, fundo, instituto, enfim, o que seja, a partir de exemplos que já funcionam. Acho que esse é um primeiro fato importante, e nós reconhecemos que o Estado vem junto com o setor produtivo pra fazer isso." O Secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, concluiu o debate sobre a criação do fundo e de um órgão gestor da cadeia, o Instituto Gaúcho do Leite, explicando que o assunto agora deve ser levado para o governador Tarso Genro.
No encontro também foi discutida a possibilidade de criação de um curso superior na UERGS para a formação de profissionais que trabalhem no desenvolvimento de novos produtos lácteos. De acordo com o reitor da Universidade as negociações já estão avançadas para o lançamento de um curso de bacharelado em Tecnologia de Alimentos que pode ter ênfase em laticínios, possivelmente nos campus de Cruz Alta e Encantado. A reunião da Câmara Setorial do Leite ainda teve a apresentação do projeto "Mais Leite de Qualidade", que prevê a formulação de ações, via Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio e indústrias do setor, para incentivar para os produtores a investir em equipamento como resfriadores de leite.
A matéria é da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, adaptada pelaEquipe MilkPoint.
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