quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Tintas do Projeto Cores da Terra colorem a Festa da Polenta


Incaper
Amostra de tintas do programa "Cores da Terra"
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está apoiando um dos mais tradicionais eventos da cultura italiana no Espírito Santo, a Festa da Polenta, que começa nesta quinta-feira (11) e vai até o domingo (14), no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, em Venda Nova do Imigrante. O projeto “Cores da Terra pintando o Brasil” estará em evidência com a pintura da nova “Casa da Nonna”.

O espaço é uma réplica reduzida, com cozinha, sala e quarto, criado para retratar os costumes antigos das nonnas. A reforma que foi realizada por voluntários incluiu reforma, ajustes internos e a pintura que foi realizado com o “Cores da Terra”, que é uma técnica econômica, simples e sustentável, que permite a fabricação de tintas tendo a terra como componente básico principal.

De acordo com a economista doméstica do Incaper, Rita Zanúncio, as tintas são um sucesso com os participantes e turistas que visitam a festa. “A tinta produzida no ‘Cores da Terra’ pode ser aplicada na pintura de paredes, telas e diversos objetos de decoração, aqui na Festa da Polenta está dando um toque especial a nova 'Casa da Nonna'. Todos ficam encantados com o produto final”, afirma.

Outra colaboração do Incaper é no trabalho durante os dias de festa. Ao todo 15 servidores do Instituto trabalham como voluntários, incluindo o diretor-presidente Evair Vieira de Melo. A economista doméstica Rita Zanúncio também já preparou duas receitas especiais para a festa: o pão de polenta com linguiça e o pastel do polenta. As especiarias, que já foram degustadas em outras edições da festa, são fácies de preparar. Confira a receita:

Pão de polenta com linguiça
(Rita Zanúncio – Incaper)

Ingredientes:
01 prato de polenta bem dura
01 copo americano de leite até a lista (150mL)
01 copo americano de água até a lista (150mL)
01 colher (de sopa) cheia de açúcar mascavo
01 colher (sopa) de sal
02 ovos
02 colheres rasas de fermento biológico seco
3/4 copo de óleo (copo americano até a lista)
1 cebola pequena ralada (opcional)
200g de linguiça crua sem a pele
Farinha de trigo até o ponto

Modo de fazer:
Dissolver o fermento em leite e água morna com o açúcar. Misturar com as mãos a polenta em uma bacia e adicionar o fermento pré-dissolvido e os demais ingredientes. Misturar bem até que a massa esteja bem homogênea. Acrescentar farinha de trigo até o ponto. Formar pães redondos passando-os em óleo e rolando-os em fubá. Colocar os pães em tabuleiro e deixar crescer. Assar.

Observação:
Pode substituir a linguiça por erva doce. Se preferir bata os ingredientes em liquidificador e acrescente a linguiça e a farinha de trigo até o ponto.


Pastel de polenta
(Rita Zanúncio – Incaper)

Ingredientes p/ massa:
04 Xícaras de chá de fubá “tipo moinho de pedra ou de água”
01 Xícara de chá de polvilho doce (não muito cheia)
04 colheres de sopa de óleo
01 colher de sopa rasa de sal
03 dentes de alho bem triturados

Modo de Fazer:
Doure o alho no óleo em uma panela grossa, coloque a água fria misturada com o fubá, mexa até cozinhar um pouco. Acrescente o polvilho e mexa até soltar da panela. Despeje no mármore untado com óleo, espere esfriar um pouco e sove a massa.

Abra a massa sobre a mesa na espessura de rissoles. Recheie a gosto e frite em óleo quente.

Opções de recheio:
molho de carne seca com abóbora ou carne moída ou frango ou queijo com orégano...

Rende: 100 pastéis pequenos.

Programa Cores da Terra

O programa “Cores da Terra” é desenvolvido no Espírito Santo desde 2007. Implementado principalmente nas comunidades rurais, ensina uma técnica simples, criativa e sustentável, cuja matéria-prima utilizada é a terra de várias tonalidades. Quando misturada com os ingredientes água, cola e pigmentos de plantas, resulta em tintas de cores e tons variados. O material não é tóxico, apresenta boa qualidade e o custo é 30% inferior ao da tinta convencional.

Este processo, de baixo custo e pouco impacto ambiental, contribui também com a atividade do agroturismo. Além de embelezar a paisagem rural, pois favorece a aparência das habitações rurais, instalações comunitárias e empreendimentos turísticos, proporciona uma alternativa de renda a partir do acabamento de peças decorativas e utilitárias para serem comercializadas.

Inicialmente desenvolvida no Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi introduzida no Espírito Santo pelos extensionistas do Incaper e Prefeituras Municipais a partir de cursos de formação de técnicos, agricultores familiares e artesãos.

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Eduardo Brinco
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Tel.: 3636-9865/3636-9868/9850-2210/9964-0389
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