Adital
Apesar do alto índice de conhecimento e do uso de métodos anticonceptivos em Cuba, a instabilidade na oferta de alguns medicamentos e a falta de orientação adequada tem feito com que muitas jovens interrompam um tipo de tratamento e busque outras formas, nem sempre ideais para a faixa etária. Isso foi o que revelou uma reportagem do Serviço de Notícias da Mulher da América Latina e Caribe, Rede SemLac.
Em entrevista à SemLac, a estudante universitária Yamilé Ferrera, de 19 anos, disse que, apesar de sempre ter tido informações sobre anticoncepcionais e preservativos, ela já teve que interromper o uso de injeções e pílulas hormonais devido a falta repentina dos medicamentos. Em virtude disso, ela considera a possibilidade de usar um dispositivo intrauterino como método contraceptivo, no entanto, sua mãe que é ginecologista não aprova a decisão. "Minha mãe acredita que devo continuar buscando um método hormonal, porque os intrauterinos são muito invasivos”, explicou.
A mesma opinião é compartilhada pelo obstetra e especialista em atendimento para adolescentes, Jorge Peláez, quem defende o uso dos hormônios orais que são menos danosos, embora ainda não sejam "ideais”. O médico ressaltou para a SemLac que é importante combinar o uso da pílula com o preservativo, "para garantir proteção também frente às infecções de transmissão sexual e o vírus HIV/Aids”.
Citando a Pesquisa Nacional de Fecundidade, realizada em 2009, a reportagem ressaltou que, no geral, os cubanos e cubanos com idade entre 15 e 54 anos têm um conhecimento "universal” de pelo menos um método contraceptivo, que alcança 99,9% das mulheres e 99,5% dos homens. Seguindo a ordem eles recorrem mais à pílula, ao dispositivo intrauterino (DIU), à esterilização feminina e masculina e ao preservativo.
No entanto, apesar do conhecimento e da elevada prevalência do uso de anticoncepcional no país, ainda há um uso descontinuado e inadequado, e por isso, os especialistas alertam que melhor do que o próprio uso é ter um conhecimento de qualidade. Outra questão que aponta para uma melhor orientação sobre o uso de métodos anticoncepcionais é o aumento dos abortos como método anticonceptivo, constatados pelas consultas de Planejamento Familiar.
Para melhor orientar sobre essa questão, autoridades de Saúde Pública em Cuba defendem o aumento do uso de anticoncepcionais orais até mesmo como estratégia para enfrentar a infertilidade, já que os métodos hormonais injetáveis e orais representam um menor risco de infertilidade nas mulheres. Neste sentido o presidente da Comissão de Saúde Sexual e Reprodutiva e Planejamento Familiar, Miguel Sosa Marín, ressaltou a existência de anticoncepcionais de fabricação cubana como o aminor, trienor e etinor, que são validados por organismos internacionais e podem ser adquiridos nas farmácias sem receita médica.
Com informações da SemLac.
Em entrevista à SemLac, a estudante universitária Yamilé Ferrera, de 19 anos, disse que, apesar de sempre ter tido informações sobre anticoncepcionais e preservativos, ela já teve que interromper o uso de injeções e pílulas hormonais devido a falta repentina dos medicamentos. Em virtude disso, ela considera a possibilidade de usar um dispositivo intrauterino como método contraceptivo, no entanto, sua mãe que é ginecologista não aprova a decisão. "Minha mãe acredita que devo continuar buscando um método hormonal, porque os intrauterinos são muito invasivos”, explicou.
A mesma opinião é compartilhada pelo obstetra e especialista em atendimento para adolescentes, Jorge Peláez, quem defende o uso dos hormônios orais que são menos danosos, embora ainda não sejam "ideais”. O médico ressaltou para a SemLac que é importante combinar o uso da pílula com o preservativo, "para garantir proteção também frente às infecções de transmissão sexual e o vírus HIV/Aids”.
Citando a Pesquisa Nacional de Fecundidade, realizada em 2009, a reportagem ressaltou que, no geral, os cubanos e cubanos com idade entre 15 e 54 anos têm um conhecimento "universal” de pelo menos um método contraceptivo, que alcança 99,9% das mulheres e 99,5% dos homens. Seguindo a ordem eles recorrem mais à pílula, ao dispositivo intrauterino (DIU), à esterilização feminina e masculina e ao preservativo.
No entanto, apesar do conhecimento e da elevada prevalência do uso de anticoncepcional no país, ainda há um uso descontinuado e inadequado, e por isso, os especialistas alertam que melhor do que o próprio uso é ter um conhecimento de qualidade. Outra questão que aponta para uma melhor orientação sobre o uso de métodos anticoncepcionais é o aumento dos abortos como método anticonceptivo, constatados pelas consultas de Planejamento Familiar.
Para melhor orientar sobre essa questão, autoridades de Saúde Pública em Cuba defendem o aumento do uso de anticoncepcionais orais até mesmo como estratégia para enfrentar a infertilidade, já que os métodos hormonais injetáveis e orais representam um menor risco de infertilidade nas mulheres. Neste sentido o presidente da Comissão de Saúde Sexual e Reprodutiva e Planejamento Familiar, Miguel Sosa Marín, ressaltou a existência de anticoncepcionais de fabricação cubana como o aminor, trienor e etinor, que são validados por organismos internacionais e podem ser adquiridos nas farmácias sem receita médica.
Com informações da SemLac.
Nenhum comentário:
Postar um comentário