- 30/07/2014 14h35
- Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa, repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
As compras públicas para o setor de educação no Brasil precisam ser usadas como mobilizadores da inovação, defendeu hoje (30) o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Para Fonseca, como o investimento em educação tende a crescer, o Estado pode fomentar a inovação com mecanismos específicos, como fazem os ministérios da Saúde e da Defesa.
"A Defesa tem a margem de preferência para as empresas que estão produzindo inovações. A Saúde tem mecanismos de aquisição privilegiada de empresas que estão fazendo produtos de interesse do SUS, com toda uma trajetória em que consegue apoiar e garantir a compra para as empresas".
Segundo ele, está em estudo um edital conjunto entre a Finep e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para conectar a inovação às compras públicas e o que pode ser usado até o momento para a inovação são os mecanismos de crédito e subvenção econômica da empresa pública.
"O Estado é muito importante na economia e, para além disso, a gente tem no setor de educação, o Estado como o grande comprador", disse Fonseca ao participar hoje da abertura do 1º Workshop de Inovação em Educação. "Pra gente conseguir introduzir inovação e fomentar uma economia mais inovadora é fundamental que esse Estado comprador possa absorver as inovações que chegam", concluiu.
O evento acontece na sede da Finep, na zona sul do Rio de Janeiro.
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