Em junho desse ano, o neurocientista da Universidade do Sul da Flórida, Chuanhai Cao, publicou uma pesquisa que deu uma "evidência direta" de que o consumo de café está relacionado com a proteção contra o deterioramento cognitivo leve (MCI, sigla em inglês) e sua progressão para a doença de Alzheimer. Em um pequeno estudo com 124 idosos, com idade de 65 a 88 anos, os níveis de cafeína do sangue foram 51% menores nesses participantes, que tinham MCI durante os quatro anos do período de acompanhamento (leia aqui matéria relacionada).
Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que a cafeína suprimia o aumento das placas amiloides no cérebro, uma característica da doença de Alzheimer. O último trabalho de Freund sugere que também pode ocorrer um efeito anti-inflamatório.
Freund conduziu um experimento com dois grupos de ratos. Para facilitar o comprometimento cognitivo, ele interrompeu o fluxo respiratório e sanguíneo, causando hipóxia - ou falta de oxigênio no cérebro. Após um período de recuperação, um grupo de animais recebe cafeína e outro grupo não. A cafeína pareceu minimizar o impacto da reação em cadeia que ocorre durante o comprometimento cognitivo.
Durante o processo de hipóxia, a adenosina é liberada nas células cerebrais causando danos celulares. A adenosina é um tipo de "combustível" que dá energia ao cérebro e, uma vez que ela é liberada, ativa outros processos, como a enzima caspase-1, que desencadeia a produção de beta citocina IL-1, causando inflamação. A cafeína parece bloquear a atividade das moléculas de adenosina.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência entre os adultos mais velhos. Existem mais de 26 milhões de pessoas em todo mundo vivendo com a doença, com um aumento esperado em um futuro próximo devido ao envelhecimento da população. Com essa e outra pesquisa sobre os benefícios para a saúde do café e da cafeína, os pesquisadores esperam desenvolver novas drogas para prevenir ou reverter o comprometimento cognitivo desenvolvido.
A reportagem é do Emaxhealth.com, adaptada pela Equipe CaféPoint.
Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que a cafeína suprimia o aumento das placas amiloides no cérebro, uma característica da doença de Alzheimer. O último trabalho de Freund sugere que também pode ocorrer um efeito anti-inflamatório.
Freund conduziu um experimento com dois grupos de ratos. Para facilitar o comprometimento cognitivo, ele interrompeu o fluxo respiratório e sanguíneo, causando hipóxia - ou falta de oxigênio no cérebro. Após um período de recuperação, um grupo de animais recebe cafeína e outro grupo não. A cafeína pareceu minimizar o impacto da reação em cadeia que ocorre durante o comprometimento cognitivo.
Durante o processo de hipóxia, a adenosina é liberada nas células cerebrais causando danos celulares. A adenosina é um tipo de "combustível" que dá energia ao cérebro e, uma vez que ela é liberada, ativa outros processos, como a enzima caspase-1, que desencadeia a produção de beta citocina IL-1, causando inflamação. A cafeína parece bloquear a atividade das moléculas de adenosina.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência entre os adultos mais velhos. Existem mais de 26 milhões de pessoas em todo mundo vivendo com a doença, com um aumento esperado em um futuro próximo devido ao envelhecimento da população. Com essa e outra pesquisa sobre os benefícios para a saúde do café e da cafeína, os pesquisadores esperam desenvolver novas drogas para prevenir ou reverter o comprometimento cognitivo desenvolvido.
A reportagem é do Emaxhealth.com, adaptada pela Equipe CaféPoint.
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