segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tecnologias que inovam a cafeicultura do Espírito Santo são apresentadas na 9ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia




Assessoria de Comunicação Incaper

Os visitantes que passam pelo estande do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) são atraídos pelos pés de café que ficam à mostra. O público, em geral, busca saber o que existe de ciência e tecnologia nessas espécies. Trata-se de variedades clonais de café conilon, que apresentam alta produtividade e geram qualidade ao produto.

De acordo com o pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, o pé de café que está à mostra representa muito estudo, observação e ciência. “Estamos expondo 27 anos de pesquisas que envolvem pessoas de todos os níveis, desde o trabalhador rural até o pesquisador. Os pés de café que estão expostos representam tecnologia que será repassada aos produtores, sustentabilidade, produtividade e sobrevivência de muitas pessoas no meio rural”, afirmou Romário.

A importância da atividade econômica da cafeicultura também é lembrada pela pesquisadora Maria Amélia Gava Ferrão. “São 100 anos de seleção do café conilon no Brasil e muitos anos de integração de diversas áreas de conhecimento para a elaboração de um produto de qualidade. Os resultados das pesquisas contribuem para o desenvolvimento rural sustentável”, afirmou.

Para o público visitante, as tecnologias apresentadas pelo Incaper ajudarão a melhorar a qualidade do cafezinho diário. “O resultado a gente vai sentir no paladar. Quando bebemos um café bom, sentimos na hora a diferença”, afirmou o servidor público Idalécio Leite Rodrigues, que visitou o estande do Instituto.

Variedades clonais de café conilon concorrem à premiação

Cinco variedades clonais de café conilon concorrem à premiação no 2º Inventa Brasil: Emcapa 8111, Emcapa 8121, Emcapa 8131, Emcapa 8141 – Robustão Capixaba e Vitória Incaper 8142. Entre as principais características das variedades estão a alta produtividade, elevada qualidade final do produto e a superioridade agronômica.

Devido ao desenvolvimento dessas variedades superiores, estima-se que, de 1993 a 2012, a produtividade média do Estado tenha passado de 9,2 para 34,7 sacas beneficiadas por hectare, o que significa que a produtividade estadual aumentou em torno de 277%. Cerca de 250 mil pessoas estão envolvidas na cadeia de produção do café no Espírito, o que demonstra que é uma atividade econômica rentável e que proporciona geração de empregos no campo.

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
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Texto: Luciana Silvestre
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