Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Completando 22 dias da ocupação da estrada que dá acesso ao setor de Río Blanco, em Honduras, representantes de comunidades Lencas da região e integrantes do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) seguem firmes na luta contra o Projeto Hidroelétrico Agua Zarca no Barrial, ao realizarem hoje (22) uma caminhada de diferentes pontos de Río Blanco e do departamento de Santa Barbara até a entrada principal e escritórios do projeto, pela defesa do Rio Gualcarque e pela ‘construção de consciências’.Reforçando que o Projeto Agua Zarca está causando impacto ambiental, destruição de patrimônios econômicos e culturais, expulsão de território e perda de autonomias, o Copinh ressalta que o objetivo da caminhada é fazer um chamado à consciência de toda a população hondurenha sobre a "justa luta” em defesa dos rios, que não podem estar em hipótese nenhum em mãos privadas.
Também aproveitam a ação para condenar a participação de engenheiros que realizam trabalhos para o projeto e tentam intimidar ao Povo Lenca da região, ao mesmo tempo em que denunciam a ilegalidade da obra que violou os acordos firmados entre Copinh e Governo, e o direito de Consulta Livre, Prévia e Informada aos povos afetados, conforme determina o Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Além disso, o Copinh pede respeito às suas estruturas comunitárias organizadas, aos seus povos e conselhos que também "assumiram esta luta de maneira digna”, onde através do processo de Assembleia Lenca debatem, analisam e decidem juntos como comunidades e não apenas em pequenos grupos de pessoas. "Exigimos respeito ao nosso processo”, enfatiza.
Denunciando as autoridades que deveriam cumprir suas responsabilidades com o povo indígena, mas que ao contrário favorecem as empresas envolvidas no projeto Agua Zarca através da manipulação, falta de vontade política e tentativas de debilitar a população em luta, as comunidades, Povo Lenca e Copinh prometem manter a ocupação da estrada nas imediações do projeto hidroelétrico.
Por fim, lembram que a luta vai além deste setor, já que é uma casa de todo o Povo Lenca organizado ao Copinh, "que enfrenta a ameaça de 17 projetos hidroelétricos que privatizam rios, água, energia e territórios e que são parte do modelo energético capitalista depredador e anti-humano, e que serão o complemento à ameaça da exploração mineira”.
Para mais informações: http://copinh.org
Também aproveitam a ação para condenar a participação de engenheiros que realizam trabalhos para o projeto e tentam intimidar ao Povo Lenca da região, ao mesmo tempo em que denunciam a ilegalidade da obra que violou os acordos firmados entre Copinh e Governo, e o direito de Consulta Livre, Prévia e Informada aos povos afetados, conforme determina o Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Além disso, o Copinh pede respeito às suas estruturas comunitárias organizadas, aos seus povos e conselhos que também "assumiram esta luta de maneira digna”, onde através do processo de Assembleia Lenca debatem, analisam e decidem juntos como comunidades e não apenas em pequenos grupos de pessoas. "Exigimos respeito ao nosso processo”, enfatiza.
Denunciando as autoridades que deveriam cumprir suas responsabilidades com o povo indígena, mas que ao contrário favorecem as empresas envolvidas no projeto Agua Zarca através da manipulação, falta de vontade política e tentativas de debilitar a população em luta, as comunidades, Povo Lenca e Copinh prometem manter a ocupação da estrada nas imediações do projeto hidroelétrico.
Por fim, lembram que a luta vai além deste setor, já que é uma casa de todo o Povo Lenca organizado ao Copinh, "que enfrenta a ameaça de 17 projetos hidroelétricos que privatizam rios, água, energia e territórios e que são parte do modelo energético capitalista depredador e anti-humano, e que serão o complemento à ameaça da exploração mineira”.
Para mais informações: http://copinh.org
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