Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Aconteceu hoje (22), na Universidade Nacional da Colômbia, um debate sobre a resolução do conflito armado e da crise humanitária no país, com a participação do Exército de Liberação Nacional (ELN), das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), do Governo e organizações sociais. O painel, que também discutiu sobre a construção de um movimento colombiano pela paz, está inserido dentro das atividades do Congresso para a Paz iniciado na última sexta-feira (19) em Bogotá.
Encerrando quatro dias de debates, o Congresso para a Paz anunciou suas conclusões com ênfase na construção de uma agenda elaborada pelos povos, que incluiu temas transversais para a construção de um processo de paz sustentável como justiça, economia, modelo político e econômico, direitos dos povos, saída humanitária, entre outros. O debate deste fim de semana analisou a paz como um direito humano fundamental que vai mais além da ausência de guerra, exigindo transformações estruturais na sociedade e no governo.
Uma das questões mais importantes nestes diálogos, segundo os organizadores do Congresso, foi a inclusão e garantia de participação política da sociedade na aposta das agendas e propostas de solução política ao conflito armado. Neste sentido, se deu a importância da participação tantos dos insurgentes das FARC-EP e ELN, quanto do governo, a quem foi exigido garantias políticas para participação social sem perseguição, julgamentos nem estigmatização. Além disso, os participantes também exigiram do governo o fim do paramilitarismo assim como das hostilidades das forças militares contra o povo colombiano.
Apoiando o Congresso para a Paz, a Delegação de Paz das FARC-EP, desde Havana (Cuba), saudou hoje, através de comunicado, a iniciativa do evento na Colômbia. "Estamos na hora da paz democrática como a que reclama o povo, de uma paz com justiça social que ponha fim à guerra e à desigualdade. Para a efetiva vitória dela devemos unificar todos os esforços que surjam desde o campo popular. Da soma de todos esses definitivamente se colherão frutos de imensa importância para o bem-estar de nosso povo”, manifestou.
No documento, a Delegação das FARC-EP também afirmou que espera o surgimento de novas propostas que sejam ‘insumos chaves’ na contribuição da paz tão esperada na Pátria colombiana. "O contexto atual é de debate frontal com os ultradireitistas e militaristas inimigos da paz. Eles representam o passado, ao mais arcaico e reacionário de nossa nação, e não podemos diminuir nossos esforços conjuntos para desnudá-los frente à opinião e ao povo como o que realmente são: os verdadeiros culpados desta grande tragédia nacional e das dores da Colômbia”, opinou a delegação de paz.
Para mais informações: www.congresodelospueblos.org
Encerrando quatro dias de debates, o Congresso para a Paz anunciou suas conclusões com ênfase na construção de uma agenda elaborada pelos povos, que incluiu temas transversais para a construção de um processo de paz sustentável como justiça, economia, modelo político e econômico, direitos dos povos, saída humanitária, entre outros. O debate deste fim de semana analisou a paz como um direito humano fundamental que vai mais além da ausência de guerra, exigindo transformações estruturais na sociedade e no governo.
Uma das questões mais importantes nestes diálogos, segundo os organizadores do Congresso, foi a inclusão e garantia de participação política da sociedade na aposta das agendas e propostas de solução política ao conflito armado. Neste sentido, se deu a importância da participação tantos dos insurgentes das FARC-EP e ELN, quanto do governo, a quem foi exigido garantias políticas para participação social sem perseguição, julgamentos nem estigmatização. Além disso, os participantes também exigiram do governo o fim do paramilitarismo assim como das hostilidades das forças militares contra o povo colombiano.
Apoiando o Congresso para a Paz, a Delegação de Paz das FARC-EP, desde Havana (Cuba), saudou hoje, através de comunicado, a iniciativa do evento na Colômbia. "Estamos na hora da paz democrática como a que reclama o povo, de uma paz com justiça social que ponha fim à guerra e à desigualdade. Para a efetiva vitória dela devemos unificar todos os esforços que surjam desde o campo popular. Da soma de todos esses definitivamente se colherão frutos de imensa importância para o bem-estar de nosso povo”, manifestou.
No documento, a Delegação das FARC-EP também afirmou que espera o surgimento de novas propostas que sejam ‘insumos chaves’ na contribuição da paz tão esperada na Pátria colombiana. "O contexto atual é de debate frontal com os ultradireitistas e militaristas inimigos da paz. Eles representam o passado, ao mais arcaico e reacionário de nossa nação, e não podemos diminuir nossos esforços conjuntos para desnudá-los frente à opinião e ao povo como o que realmente são: os verdadeiros culpados desta grande tragédia nacional e das dores da Colômbia”, opinou a delegação de paz.
Para mais informações: www.congresodelospueblos.org
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