Foto- © EPA
Nesta última quinta-feira um ataque foi lançado do Líbano, contra Israel, através de quatro projéteis, um deles foi destruído pela bateria antimísseis "Domo de Ferro" e outros dois atingiram áreas urbanas, enquanto o quarto, caiu no mar. No dia seguinte, Israel respondeu, e atacou entre Beirute e Sidon, um local onde há um grupo militante palestino que assumiu a hostilidade. Tanto no ataque do Líbano, como no de Israel, não houve vítimas. Após o ocorrido, políticos libaneses criticaram o ataque inicial contra Israel.
O Presidente libanês, Michel Suleiman descreveu o ataque que ocorreu do solo libanês, como uma violação das resoluções da ONU e da soberania libanesa, e pediu que as forças de segurança busquem os responsáveis e os levem à justiça.
Muitos líderes libaneses, disseram também que o ataque infringiu a soberania libanesa, e visava desestabilizar o país.
O primeiro-ministro interino Najib Mikati disse que o governo condenou o ataque, descrevendo-o como uma "violação flagrante" da Resolução 1701.
"O incidente é uma clara tentativa de desestabilizar a situação de segurança no sul e novamente transformar o Líbano em uma arena para resolver conflitos (regionais) e enviar mensagens nesta ou naquela direção", disse Najib Mikati.
Condenou também o ocorrido, Tammam Salam, o primeiro-ministro indigitado, que chamou o ataque de “ato suspeito”, que possa prejudicar o Líbano, e resultar em uma agressão israelense.
O Hezbollah não fez comentários sobre o incidente, no entanto um de seus deputados, Hassan Fadlallah, apesar de ter negado qualquer envolvimento de seu grupo, não condenou o ataque feito pelo grupo palestino.
"Nós não condenamos qualquer ato dirigido contra o inimigo israelense", afirmou.
O Major General Paolo Serra, Chefe das Forças Interinas da ONU no Líbano, descreveu o disparo como "uma grave violação" da Resolução 1701.
"O lançamento de foguetes... mostra que há pessoas que gostariam de perturbar o sossego nesta área", disse ele em um comunicado divulgado pela UNIFIL.
O lançamento de foguetes ocorreu mais de duas semanas após a explosão (que foi reivindicada pelo Hezbollah) que feriu quatro soldados israelenses quando tentavam se infiltrar em território libanês. Também em uma situação tensa, pelas decorrentes repercussões da guerra na Síria, e suas consequências no Líbano, como as recentes explosões, no Ruaiss e Bir el Abed (bairros onde o Hezbollah domina), e a última explosão em Trípoli (região de domínio salafista).
Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
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