Ao chanceler do Líbano, Gebran Bassil, que está no País, Itamaraty anunciou que emitirá vistos de múltiplas entradas para cidadãos da nação árabe. Ministro libanês pediu ajuda do Brasil nos conflitos do Oriente Médio.
São Paulo – Os libaneses não precisarão mais pedir visto em cada viagem que fizerem ao Brasil. Eles passarão a ter vistos válidos por três anos, para viagens de turismo e negócios, e usá-los sempre que vierem ao País neste período. A medida foi anunciada pelo ministro de Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, em Brasília, em encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Emigrantes do Líbano, Gebran Bassil, que está no País. O visto de múltiplas entradas pode ser usado para 90 dias no Brasil, renovável para mais 90 no período de um ano.
Temer (esq.) e Bassil (dir.): Líbano quer ajuda brasileira no Oriente Médio
Os dois países também assinaram acordo para isenção de vistos para portadores de passaportes diplomáticos, oficiais e profissionais em missões especiais ou de serviços. Pelo acerto, cidadãos em viagens deste perfil, de qualquer um dos dois países, poderão permanecer na outra nação, por até noventa dias sem visto. O prazo poderá ser estendido mediante solicitação durante a missão do profissional no Líbano ou Brasil.
Bassil chegou no País na quarta-feira (9) e teve, nesta quinta-feira (10), encontros com diversas autoridades brasileiras em Brasília. Com Machado ele também assinou um memorando que prevê consultas bilaterais entre Líbano e Brasil para troca de opiniões sobre temas regionais e internacionais de interesse comum. Segundo texto divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores, o objetivo é fortalecer as “tradicionais relações bilaterais e de cooperação”.
O ministro libanês também foi recebido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), em Brasília. Ao vice-líder brasileiro, ele pediu a intermediação do Brasil para a solução de conflitos no Oriente Médio, segundo informações divulgadas no site da Vice-Presidência da República. “O Brasil tem uma posição de diálogo, de pacificação daquela região, no sentido de haver diálogo acentuado, especialmente na ONU. É preciso que se acabe com o conflito porque o Líbano muitas vezes, é palco dos conflitos da vizinhança, especialmente hoje da Síria”, disse Temer. Segundo o vice-presidente, o ministro pediu ajuda do Exército Brasileiro. A Marinha do Brasil já atua no Líbano como parte de uma missão pacificadora da Organização das Nações Unidas.
Bassil chegou no País na quarta-feira (9) e teve, nesta quinta-feira (10), encontros com diversas autoridades brasileiras em Brasília. Com Machado ele também assinou um memorando que prevê consultas bilaterais entre Líbano e Brasil para troca de opiniões sobre temas regionais e internacionais de interesse comum. Segundo texto divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores, o objetivo é fortalecer as “tradicionais relações bilaterais e de cooperação”.
O ministro libanês também foi recebido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), em Brasília. Ao vice-líder brasileiro, ele pediu a intermediação do Brasil para a solução de conflitos no Oriente Médio, segundo informações divulgadas no site da Vice-Presidência da República. “O Brasil tem uma posição de diálogo, de pacificação daquela região, no sentido de haver diálogo acentuado, especialmente na ONU. É preciso que se acabe com o conflito porque o Líbano muitas vezes, é palco dos conflitos da vizinhança, especialmente hoje da Síria”, disse Temer. Segundo o vice-presidente, o ministro pediu ajuda do Exército Brasileiro. A Marinha do Brasil já atua no Líbano como parte de uma missão pacificadora da Organização das Nações Unidas.
Temer prometeu tratar dos temas discutidos com Bassil com a presidente da República Dilma Rousseff (PT). No encontro com Temer, Bassil também manifestou interesse em intensificar as relações comerciais e os investimentos entre os dois países. “Queremos que empresas brasileiras invistam no Líbano. Também temos interesse em um vôo comercial direto ligando os dois países”, disse o chanceler libanês. Os acordos assinados com o Itamaraty já devem fomentar as relações comerciais e diplomáticas. Tanto o acordo para vistos diplomáticos quanto o memorando de entendimento devem entrar em vigor assim que cada país cumprir os seus procedimentos legais internos para tal.
Nesta sexta-feira (11) o chanceler do Líbano estará na capital paulista, onde terá uma série de encontros com autoridades locais. Estão previstas reuniões com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT), além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bassil também será recebido em um almoço pelo presidente daCâmara de Comércio Árabe Brasileira, Marcelo Sallum.
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