seg, 23/06/2014 - 12:53 - Atualizado em 02/07/2014 - 13:11
Jornal GGN - Como parte da agenda ambiental da cidade de São Paulo – que inclui a criação de centrais mecanizadas de triagem de resíduos sólidos, a implantação de 400 quilômetros de ciclovias e a adoção de lâmpadas de LED para a ilumiação pública – o prefeito Fernando Haddad lançou um projeto de compostagem doméstica que irá distribuir duas mil composteiras para reutilização de resíduos orgânicos. O processo transforma restos de alimentos em adubo e reduz a quantidade de resíduos enviados aos aterros da cidade.
Na fase inicial, as composteiras serão distribuídas em caráter experimental, para avaliar os hábitos da população e formatar o melhor modelo para a ampliação do projeto. Em um segundo momento, a intenção é realizar a compostagem na rede municipal de ensino, reaproveitando os resíduos orgânicos produzidos no preparo diário de mais de um milhão de refeições.
A meta da prefeitura é conseguir, em 20 anos, diminuir em 80% o volume de resíduos que vai para os aterros da cidade. Diariamente, são enviados para aterros sanitários 18 mil toneladas de resíduos, sendo 10 mil toneladas de resíduos domésticos. Desses, 5.000 toneladas são resíduos orgânicos.
As pessoas interessadas em participar do projeto devem se inscrever no site do Composta São Paulo. Para participar, é necessário ter um espaço de cerca de 60 cm X 40 cm X 90 cm e ter produção diária de resíduos orgânicos. Segundo a organização não-governamental Morada da Floresta, responsável pelo projeto, a expectativa é compostar, nos primeiros cinco meses, 300 toneladas de resíduos.
O financiamento das iniciativas está sendo realizado sem colocação de recursos orçamentários da Prefeitura, pelas empresas Loga e Ecournis, concessionárias da coleta de lixo.
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