24 de junho de 2015 | 11:12 Autor: Fernando Brito
Ficamos sabendo, pelo Blog do Fred, na Folha, que a Advocacia-Geral da União está movendo ação judicial contra portaria do Ministério Público Federal que assegura a todos os procuradores o direito de, sempre, fazer viagens internacionais em poltronas da classe executiva dos aviões.
Reparem que não é exclusivamente para o Procurador-Geral, mas para todo e qualquer procurador das centenas que integram o órgão.
Sai, é claro, muito mais caro e quem paga é o Tesouro. Eu, você e todo mundo.
Na ação, a AGU aponta que uma única viagem do MP custou, custou R$ 20 mil a mais.
Mas, talvez a haja mesmo a necessidade de ocupar as espaçosas poltronas de couro da classe executiva dos aviões em lugar dos apertados lugares da plebe.
Não demora, a moda pega para os promotores estaduais.
Afinal, como caber ali o ego hipertrofiado de Suas Excelências?
Para o Brasil das elites, conforto. Para o dos “mortais”, arrocho.
Austeridade, positivamente, é uma coisa fora de moda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário