sexta-feira, 26 Junho, 2015 - 14:30
Enviado por Mariana em sex, 26/06/2015 - 14:25
Foto: Rômulo Serpa/MDA
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, participou do lançamento da Frente Parlamentar pela Reforma Agrária, Agricultura Familiar e Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa de São Paulo. Durante o evento, ocorrido nesta sexta-feira (26), Patrus ressaltou a importância de se valorizar o setor que produz a maioria dos alimentos consumidos pelos brasileiros diariamente.
“Foi com a ajuda dos agricultores familiares e dos assentados da reforma agrária que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) retirou o Brasil do Mapa da Fome. Sei que temos muito que avançar, mas vamos nos permitir comemorar essa grande conquista nossa”, pontuou o ministro.
Patrus também reafirmou o desejo do Governo Federal de assentar dignamente todas as famílias acampadas no Brasil. Ele garantiu que o planejamento para a reforma agrária sairá em breve. “A presidenta Dilma Rousseff nos determinou que, em 30 dias, apresentemos nossa proposta concreta para iniciarmos um vigoroso projeto de reforma agrária no território brasileiro. Nosso lema é, em 2018, não termos nenhuma criança debaixo da lona em nosso País”.
O presidente substituto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes, informou que há 20 mil famílias assentadas e 12 mil famílias acampadas em São Paulo. Ele garantiu que Incra e a Frente Parlamentar vão trabalhar juntos para a criação de novos assentamentos. “Nós estamos trabalhando firme no mapeamento dessas famílias acampadas. Existe uma grande quantidade de terras públicas que podem ser trazidas para a reforma agrária. Vamos concentrar esforços tanto nesse trabalho, como na regularização de propriedades, para assentar essas famílias acampadas”, assegurou.
A frente parlamentar foi proposta pela deputada estadual Marcia Lia. Segundo ela, que vai presidir os trabalhos do grupo, os movimentos sociais serão parte integradora da iniciativa. “Vai ser um espaço onde todos vão poder trazer reivindicações. Será um espaço aberto, já que ela nasceu de um diálogo com os movimentos sociais. Vamos ter um plano de trabalho e continuar tendo a sociedade civil como balizadora dessa frente”, ponderou.
João Paulo Biage
Ascom/ MDA
Ascom/ MDA
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