São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram responsáveis, sozinhos, por 53,1% do PIB (Produto Interno Bruto)
do Brasil em 2011. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), e são os mais recentes disponíveis.
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SP perde participação; Rio aumenta
Já o Rio de Janeiro respondeu por 11,2% do PIB em 2011, um ganho de 0,4 ponto percentual em relação a 2010, resultado influenciado pela elevação do preço médio do petróleo. Com isso, houve aumento da participação de 35,3% para 39,8% da atividade da indústria extrativa fluminense.
Minas Gerais permaneceu com a mesma participação de 2010 (9,3%), uma vez que a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil em função do ganho de representatividade dos Estados produtores de petróleo.
A região Sul, com participação de 16,2% no PIB, teve sua representação reduzida em 0,3 ponto percentual entre 2010 e 2011. O Rio Grande do Sul passou de 6,7% em 2010 para 6,4% em 2011. Santa Catarina ganhou 0,1 ponto percentual, ficando com 4,1%, e Paraná manteve o mesmo patamar de 2010: 5,8%.
A região Norte, com 5,4% do PIB em 2011, avançou 0,1 ponto percentual de participação entre 2010 e 2011. O ganho de participação da região ficou por conta do avanço de Rondônia, de 0,6% em 2010 para 0,7% em 2011, influenciado pelo impacto da construção das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira.
A região Nordeste reduziu sua participação em 0,1 ponto percentual em 2011, representando 13,4% do PIB. Dos Estados nordestinos, apenas Maranhão, Paraíba e Bahia alteraram suas participações no PIB brasileiro.
Maranhão (1,3%) e Paraíba (0,9%) avançaram cada um cerca de 0,1 ponto percentual. A Bahia perdeu 0,2 ponto percentual entre 2010 e 2011, passando de 4,1% para 3,9%.
Goiás passou de 2,6% para 2,7% do PIB nacional em 2011, ganho de participação relacionado ao desempenho da indústria de transformação.
Mato Grosso, com 1,7% do PIB em 2011, ampliou participação em 0,1 ponto percentual em relação a 2010. Este ganho está relacionado à expansão da agropecuária, que passou de 6,9% em 2010 para 8% em 2011, influenciada pelo aumento do preço do milho e pelo aumento da produção de soja.
PIB per capita do DF é três vezes maior que o nacional
Em 2011, sete Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná) e o Distrito Federal apresentaram PIB per capita acima da média brasileira (R$ 21.535,65).
O Distrito Federal, com o maior PIB per capita brasileiro, R$ 63.020,02, representou quase três vezes a média brasileira e quase o dobro da registrada em São Paulo (R$ 32.449,06), o segundo maior do país.
Entre os Estados com menor PIB per capita, encontram-se Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75).
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