Duas importantes instituições de pesquisa e produção científica, juntas. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) dividem igualmente o registro de uma patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O processo inovador de purificação da bromelina foi desenvolvido numa parceria entre as duas instituições. O acordo será celebrado nesta segunda-feira (01), às 9 horas, na sede do Incaper, em Vitória.
O acordo refere-se aos direitos de proteção intelectual e de exploração comercial da tecnologia denominada ‘processo de purificação da bromelina, bromelina purificada e usos da bromelina purificada’. Em outras palavras, a patente protege a exploração comercial quando utilizado este novo processo de purificação, a enzima propriamente dita, e a utilização da enzima.
“É um marco no domínio de propriedade intelectual no seu papel de pesquisa e no aprimoramento do processo cientifico e tecnológico de inovação no Espírito Santo, dando resposta aos desafios da sociedade para demandas economicamente importantes. Ao mesmo tempo, cria alternativas de renda para o meio rural”, explica o chefe de pesquisa do Incaper, José Aires Ventura.
Este é também o primeiro resultado da integração dos Núcleos de Inovação Tecnológica da Ufes (Inites) e do Incaper (Incaper-NIT) no Espírito Santo, preservando os direitos de propriedade intelectual. O diretor-técnico do Incaper, Aureliano Nogueira da Costa, lembra que o registro da patente é uma forma de fortalecer o NIT das duas instituições. “Um dos maiores indicadores de produção científica é o registro de patentes. O reconhecimento de uma instituição inovadora também leva em conta o registro de patentes. Daí a importância deste registro”.
O que é a bromelina?
A bromelina é uma enzima proteolítica bastante utilizada pelas indústrias de alimentos (bebidas), de cosméticos (clareamento de pele, peeling) e farmacêutica (medicamentos digestivos e outros). Na medicina veterinária, a bromelina já está sendo utilizada em estudos para a castração química de animais, num processo sem dor. Observou-se ainda a regressão de tumores em animais com câncer de mama tratados com injeções de enzimas proteolíticas.
Nesta pesquisa, a enzima foi extraída do abacaxi ‘Vitória’, uma variedade lançada pelo Incaper em 2006. Após a colheita do fruto, restam no campo os caules e as folhas, e do processamento dos frutos, a casca e coroa. Estes resíduos, que são descartados pelo produtor rural e pelas indústrias de processamento de polpa, podem ser aproveitados para a extração da bromelina.
O Brasil é um grande produtor de abacaxi. Mesmo assim, a bromelina é importada de países como China e Inglaterra, e geralmente com um grau de pureza abaixo do desejado. Nas pesquisas desenvolvidas pela Ufes em parceria com o Incaper, que fazem parte da tese de doutorado em Bitecnologia do estudante Helber Barcellos da Costa, orientado pelo Pesquisador do Incaper José Aires Ventura e coorientação da Profª Patrícia Machado Bueno Fernandes, descobriu-se um processo capaz de extrair a bromelina com alto grau de pureza.
O acordo
Esta é a primeira patente de processo registrada pelo Incaper, que já possui outras patentes de marcas, registro de cultivares e outras tecnologias. A titularidade da propriedade intelectual atribui uma proporção de 50% para cada uma das instituições.
O convênio envolve o Núcleo de Inovação Tecnológica do Incaper, o Instituto de Inovação Tecnológica e o Núcleo de Biotecnologia da Ufes. Desta parceria, outros projetos de pesquisa têm sido desenvolvidos constantemente.
A pesquisa foi viabilizada pelo apoio financeiro dos órgãos financiadores, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Juliana Esteves
comunicação@incaper.es.gov.br
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O acordo refere-se aos direitos de proteção intelectual e de exploração comercial da tecnologia denominada ‘processo de purificação da bromelina, bromelina purificada e usos da bromelina purificada’. Em outras palavras, a patente protege a exploração comercial quando utilizado este novo processo de purificação, a enzima propriamente dita, e a utilização da enzima.
“É um marco no domínio de propriedade intelectual no seu papel de pesquisa e no aprimoramento do processo cientifico e tecnológico de inovação no Espírito Santo, dando resposta aos desafios da sociedade para demandas economicamente importantes. Ao mesmo tempo, cria alternativas de renda para o meio rural”, explica o chefe de pesquisa do Incaper, José Aires Ventura.
Este é também o primeiro resultado da integração dos Núcleos de Inovação Tecnológica da Ufes (Inites) e do Incaper (Incaper-NIT) no Espírito Santo, preservando os direitos de propriedade intelectual. O diretor-técnico do Incaper, Aureliano Nogueira da Costa, lembra que o registro da patente é uma forma de fortalecer o NIT das duas instituições. “Um dos maiores indicadores de produção científica é o registro de patentes. O reconhecimento de uma instituição inovadora também leva em conta o registro de patentes. Daí a importância deste registro”.
O que é a bromelina?
A bromelina é uma enzima proteolítica bastante utilizada pelas indústrias de alimentos (bebidas), de cosméticos (clareamento de pele, peeling) e farmacêutica (medicamentos digestivos e outros). Na medicina veterinária, a bromelina já está sendo utilizada em estudos para a castração química de animais, num processo sem dor. Observou-se ainda a regressão de tumores em animais com câncer de mama tratados com injeções de enzimas proteolíticas.
Nesta pesquisa, a enzima foi extraída do abacaxi ‘Vitória’, uma variedade lançada pelo Incaper em 2006. Após a colheita do fruto, restam no campo os caules e as folhas, e do processamento dos frutos, a casca e coroa. Estes resíduos, que são descartados pelo produtor rural e pelas indústrias de processamento de polpa, podem ser aproveitados para a extração da bromelina.
O Brasil é um grande produtor de abacaxi. Mesmo assim, a bromelina é importada de países como China e Inglaterra, e geralmente com um grau de pureza abaixo do desejado. Nas pesquisas desenvolvidas pela Ufes em parceria com o Incaper, que fazem parte da tese de doutorado em Bitecnologia do estudante Helber Barcellos da Costa, orientado pelo Pesquisador do Incaper José Aires Ventura e coorientação da Profª Patrícia Machado Bueno Fernandes, descobriu-se um processo capaz de extrair a bromelina com alto grau de pureza.
O acordo
Esta é a primeira patente de processo registrada pelo Incaper, que já possui outras patentes de marcas, registro de cultivares e outras tecnologias. A titularidade da propriedade intelectual atribui uma proporção de 50% para cada uma das instituições.
O convênio envolve o Núcleo de Inovação Tecnológica do Incaper, o Instituto de Inovação Tecnológica e o Núcleo de Biotecnologia da Ufes. Desta parceria, outros projetos de pesquisa têm sido desenvolvidos constantemente.
A pesquisa foi viabilizada pelo apoio financeiro dos órgãos financiadores, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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