O porta-voz do Parlamento libanês, Nabih Berri, criticou a formação de um governo, baseado apenas na Declaração de Baabda nesta terça-feira (17), afirmando que a mesma, é imcompatível com as necessidades do país, em relação a assuntos de desenvolvimento, economia e segurança.
"A Declaração de Baabda não está apta para ser uma declaração política ... o que geralmente inclui uma descrição da política do governo em todas as áreas, tais como eletricidade, desenvolvimento, economia e segurança", disse Berri.
“A Declaração de Baabda deveria facilitar o diálogo e não complicá-lo”, disse ele.
Acrescentando que alguns partidos, estão tentando usá-lo como um cavalo de Tróia para dificultar o trabalho dos participantes do diálogo nacional.
O porta-voz ainda declarou que a melhor fórmula para o Líbano, seria: exército, povo e resistência (uma referência ao Hezbollah).
Ele também apoiou o direito da resistência em atuar no Líbano, baseando-se nas decisões dos Ministros das Relações Exteriores árabes, e também afirmou que grande parte da população libanesa, insiste na existência desta fórmula.
No mês passado, Berri propôs uma retomada do diálogo nacional, a pedido do presidente libanês, Michel Suleiman, para discutir a declaração política do futuro gabinete , na presença do primeiro-ministro indigitado, Tammam Salam.
Berri também criticou o Movimento Futuro, por querer boicotar as sessões do diálogo nacional, e terem classificado a iniciativa, como um "desperdício de tempo", palavras do líder parlamentar Fouad Siniora.
O líder do Partido Socialista, Walid Jumblatt, concordou com Nabih Berri, sobre a necessidade do diálogo nacional, para resolver a crise do país.
"Não importa quais sejam as circunstâncias , o diálogo é muito melhor do que o boicote", afirmou Jumblatt.
Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
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