Calor intenso está prejudicando o desenvolvimento das plantas.
Altas temperaturas também prejudicam a absorção dos nutrientes.
A colheita do café só começa em junho em São Paulo, mas os agricultores já estimam uma quebra na produção por causa do calor intenso, que está prejudicando o desenvolvimento das plantas.
As fazendas de café de Pedregulho ficam nas áreas mais altas da região de Franca, no nordeste de São Paulo, uma das principais produtoras do grão no estado.
A altitude proporciona o clima ideal para o cultivo: calor de dia e frio à noite, mas neste verão, os termômetros registraram temperaturas recordes, acima dos 30ºC.
O calor está prejudicando o desenvolvimento das lavouras. Geraldo Augusto tem 70 hectares de café e planejou produzir 2,8 mil sacas na safra deste ano, mas já começou a rever a previsão. “A gente estima entre 15 e 20% de quebra por causa do calor e da falta de chuva no mês de janeiro”, diz.
Esse é o período chamado de enchimento de grãos. É quando o café, ainda verde no pé, ganha tamanho.
Nesta fase, a lavoura recebe uma dose de adubo para se fortalecer, mas o sol forte, o calor intenso e a falta de chuvas regulares nos últimos dias prejudicaram a absorção dos nutrientes e a planta mostra isso nas folhas amarelas e até queimadas.
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