Portugal deixou de ser um país de risco moderado em termos de agitação social e é agora visto como sendo de alto risco, prevendo-se um agravamento de protestos e tumultos em 2014, segundo os especialistas da Economist Intelligence Unit (EIU), que colocam o país ao lado de 45 outros, como Espanha, Turquia e Brasil.
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O EIU, um think tank independente do grupo da revista Economist dedicado à investigação, previsão e análise económica, aponta que 65 de 150 países analisados estão em grande risco de presenciarem revoltas populares em 2014.
Comparado com dados de há cinco anos, quando foi realizado o último relatório, 19 países foram acrescentados à lista de potenciais barris de pólvora.
A turbulência social, protagonizada sobretudo pela classe média, tem-se registado em várias regiões do mundo, mas as razões dos protestos variam.
No entanto, como pano de fundo para todos está a crise financeira do subprime nos Estados, de 2008 e 2009, que teve consequências no mundo inteiro. A crise da Zona Euro só começou no final de 2009.
A crise foi tal, que até países tradicionalmente mais pacatos como o Japão e Singapura têm tido as ruas cheias de manifestantes.
O estudo revela as regiões que aparecem com risco elevado ou muito elevado de protestos: 12 dos 18 países do Médio Oriente e do Norte da África, seis dos sete países dos Balcãs, oito dos 12 Estados dos antigos países soviéticos, e cinco países do sul da Europa.
Mais de 40% dos países da Europa Oriental estão nas categorias de alto risco, e muitos países de alto risco estão na África Subsaariana.
Há também alguns na América Latina e Ásia- incluindo o maior mercado mundial e o emergente mais bem sucedido, a China.
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