Nei Alberto Pies
Adital
Acompanho, com certo interesse, os desdobramentos políticos após a morte trágica do presidencial Eduardo Campos e as implicações da principal envolvida na sucessão dos fatos: Marina Silva. Ela não é minha candidata a presidente, mas considero muito a sua importância na conjuntura atual da política brasileira.
Muitos analistas e conselheiros homens, neste momento, desejam compartilhar pontos de vista que possam influenciá-la, embora suas decisões ainda tenham de passar pelo crivo e aprovação do partido a qual hoje pertence: o PSB. Sou mais um homem que gostaria que meu ponto de vista chegasse a seus ouvidos. Eu lhe diria: "Marina, siga a tua intuição de mulher e de mulher militante. Ouça a todos, mas na dúvida, aconselhe-se com outras mulheres".
Nós, homens, temos uma estranha mania de "querer dizer às mulheres o que elas devem fazer, sobretudo na seara da política e da ocupação dos espaços públicos". Penso que as mulheres devem libertar-se desta nossa imposição e autogovernar-se, vivenciando seus jeitos e trejeitos de fazer a vida e a política. Caso contrário, continuarão sempre exercendo papel de coadjuvantes, quando seu papel deve ser de protagonistas.
Boa sorte, Marina. O seu futuro político está em suas mãos. Se for o caso, mude de ideias, mas não abra mão de seus princípios e da sua intuição feminina. As suas decisões podem encorajar e incentivar outras mulheres do Brasil a serem elas mesmas.
Muitos analistas e conselheiros homens, neste momento, desejam compartilhar pontos de vista que possam influenciá-la, embora suas decisões ainda tenham de passar pelo crivo e aprovação do partido a qual hoje pertence: o PSB. Sou mais um homem que gostaria que meu ponto de vista chegasse a seus ouvidos. Eu lhe diria: "Marina, siga a tua intuição de mulher e de mulher militante. Ouça a todos, mas na dúvida, aconselhe-se com outras mulheres".
Nós, homens, temos uma estranha mania de "querer dizer às mulheres o que elas devem fazer, sobretudo na seara da política e da ocupação dos espaços públicos". Penso que as mulheres devem libertar-se desta nossa imposição e autogovernar-se, vivenciando seus jeitos e trejeitos de fazer a vida e a política. Caso contrário, continuarão sempre exercendo papel de coadjuvantes, quando seu papel deve ser de protagonistas.
Boa sorte, Marina. O seu futuro político está em suas mãos. Se for o caso, mude de ideias, mas não abra mão de seus princípios e da sua intuição feminina. As suas decisões podem encorajar e incentivar outras mulheres do Brasil a serem elas mesmas.
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