Prognóstico eleitoral, a um mês do primeiro turno

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 – 10 DE SETEMBRO DE 2012

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Eduardo Campos, principal líder do PSB, partido que mais cresce nas disputas em capitais

Pesquisas permitem formular uma aposta: pleito ampliará crise do PSDB, mostrará PSB em ascensão, e revelará dificuldades do PT nas capitais

Por Elton Flaubert, no Razão Crítica

Na última eleição, a oposição viu seus nomes de peso ser derrotados. Uma parte desses políticos resolveu se lançar à prefeitura, como é o caso do ex-senador, Arthur Virgílio. Dentro desta perspectiva, é normal há mais de um mês da eleição, que estes candidatos partam de cima, devido ao seu alto recall. Por isto, preferi não adotar um critério apenas objetivo na classificação de chances de cada partido faturar prefeituras na capital. Em alguns casos, como o de Fortaleza, as pesquisas nos mostram que existe grande possibilidade de Roberto Cláudio e Elmano Freitas disputarem o segundo turno, enquanto as intenções de voto de Moroni Torgan, com alto recall, só caem. Assim sendo, procurei refletir sobre o resultado das últimas pesquisas realizadas nestas capitais com as tendências que elas vêm nos mostrando, para classificar as chances de vitória de cada candidato.

Cenário das capitais hoje (entre parêntesis o que cada partido elegeu em 2008):

PT – 7 (6)

PSB – 3 (3)

PMDB – 3 (6)

PDT – 3 (1)

PTB – 3 (2)

PP – 2 (1)

PSDB – 1 (4)

PCdoB – 1 (1)

PV – 1 (1)

PSD – 1 (0)

DEM – 0 (1)

Sem partido – 1

Pontuação para projeção de cenário após a eleição de 2012:

Candidato amplamente favorito – 1

Candidato com muitas chances – 0,75

Candidato com boas chances – 0,5

Candidato com chances relativas – 0,25

*cada cidade somará no máximo um ponto.

Ranking com as chances de cada partido nas capitais em 2012:

PT – 5 = 0, 75 (AC); 0,5 (BA); 0,5 (CE); 0,25 (ES); 1 (G0); 0,25 (MG); 0,25 (MT); 0,25 (PB); 0,25 (PE); 0,25 (PI); 0,25 (RO); 0,5 (SP).

PSB – 4,5 = 0,5 (AP); 0,5 (CE) + 0,75 (MG) + 0,75 (MT) + 0,75 (PE) + 0,5 (PR) + 0,5 (RO) + 0,25 (SE)

PSDB – 3,75 = 0,25 (AC); 0,75 (AL); 0,5 (AM); 0,75 (ES) + 0,5 (MA) + 0,5 (PB) + 0,5 (PI)

PMDB – 3 = 0,75 (MS); 0,25 (PA) + 0,25 (PB) + 1 (RJ) + 0,75 (RR)

PDT – 2,5 = 0,25 (AL) + 0,5 (AP) + 0,25 (PR) + 1 (RN) + 0,5 (RS)

DEM – 1,25 = 0,5 (BA) + 0,75 (SE)

PCdoB – 1,25 = 0,5 (AM) + 0,5 (RS) + 0,25 (SC)

PP – 1 = 0,5 (MA) + 0,25 (MS) + 0,25 (TO)

PSD – 0,75 = 0,75 (SC)

PV – 0,75 = 0,5 (TO) + 0,25 (RO)

PSOL – 0,75 = 0,75 (PA)

PRB – 0,75 = 0,5 (SP) + 0,25 (RR)

PTB – 0,25 = 0,25 (PI)

PR – 0,25 = 0,25 (TO)

PSC – 0,25 = 0,25 (PR)

Minhas apostas:

PSB – 6 (AP; CE; MG; MT; PE; RO)

PT – 4 (AC; GO; PB; SP)

PSDB – 3 (AL; ES; MA)

PMDB – 3 (RJ; MS; RR)

PDT – 2 (RN; PR)

PCdoB – 2 (AM; RS)

DEM – 2 (BA; SE)

PSOL – 1 (PA)

PP – 1 (TO)

PTB – 1 (PI)

PSD – 1 (SC)

Se assim o for, os grandes vencedores destas eleições serão o PSB e o governador Eduardo Campos. É quase certo que o PT terá uma queda nas capitas comparado com 2008. Mas, pode compensar isto se ultrapassar o PMDB em número de prefeitos pelo país. O DEM deve ganhar um suspiro, voltando a vencer duas capitais nordestinas. Sendo Salvador de extrema importância para isto. O PSDB ficará aquém do que imagina e planejou, a iminente derrota em São Paulo será o caso mais dramático.

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