Por José Braz Matiello, Saulo R. de Almeida e Iran B. Ferreira- engenheiros agrônomos do Mapa e Fundação Procafé
Uma cultura intercalar na lavoura de café compreende, por tradição, o uso de cultivos anuais (feijão, milho, arroz etc) no meio do cafezal, de forma temporária. Já, a associação de culturas é um conceito mais abrangente, definindo melhor a combinação de cultivos, mesmo entre culturas permanentes, como é o caso do próprio café como cultivo intercalar.
O plantio de cafeeiros em sistema de adensamento temporário, onde se vai eliminar, no futuro, uma linha da plantação é, na verdade, uma forma de associação, de café intercalar ao café definitivo. Com essa combinação busca-se, principalmente, aproveitar melhor a área da lavoura, reduzir os custos e aumentar as receitas, ampliando o retorno no curto prazo.
Um bom exemplo desse tipo de associação pode ser visto em uma lavoura de café plantada a 1,8 x 0,5m, que será transformada, para 3,6 x 0,5m, pela eliminação de uma linha alternada, visando o uso mais intensivo do espaço inicialmente livre. Em se tratando de uma área nobre, como um terreno irrigado em área total, sob um pivô normal, o adensamento temporário seria ainda mais justificável.
Na indicação da tecnologia adequada, para usar no sistema de intercalação com cafeeiros, destacam-se as seguintes recomendações - a) Pode-se usar, na linha intercalar, a mesma variedade ou outra com características mais indicadas, devendo ser de preferência de porte baixo, sendo importante a sua resistência a doenças e uma alta produtividade inicial, não precisando ter muito vigor e longevidade. b) Usar sempre um espaçamento sub-múltiplo do espaçamento final que se deseja. Ele, ainda, deve possibilitar a passagem de máquina colhedeira automotriz (1,8 m já passa). c) Em se tratando de variedade de porte alto, deve-se manter a altura através de capação herbácea, depois da 1ª - 2ª safra, para reduziro sombreamento da linha definitiva. d) A eliminação da fileira intercalar deve ser feita antes que seja prejudicada a saia dos cafeeiros da linha definitiva, o que, normalmente, ocorre após a 3ª- 4ª produção, dependendo do espaçamento utilizado.
A modalidade de combinação de café com café tem encontrado boa aceitação, ultimamente. Planta-se a lavoura com espaçamento de 1,8-2,0 x 0,5 m, tira-se 2-3 safras, inclusive operando a colheita com a auto-motriz, depois tira-se uma linha de cafeeiros, ficando um renque mecanizado normal.
Em alguns casos, onde foi planejada a eliminação de linha, os produtores acabam se arrependendo e passam a adotar o adensamento em prazo mais longo, manejando com podas. Nessa condição não se poderia adotar o conceito de uso de variedades pouco vigorosas na linha intercalar, já que elas não responderiam a podas.
Outra forma de usar o café intercalado pode ser usada na substituição de lavouras. Nesse sistema dobra-se a lavoura, com plantio de uma linha nova de cafeeiros no meio de um cafezal mais velho, que se deseja substituir. Neste caso, é indicado que se acople o plantio com uma poda das plantas velhas, por esqueletamento ou recepa. Cerca de 2 anos após arranca-se a linha de cafeeiros velhos e teríamos uma lavoura toda nova.
Uma cultura intercalar na lavoura de café compreende, por tradição, o uso de cultivos anuais (feijão, milho, arroz etc) no meio do cafezal, de forma temporária. Já, a associação de culturas é um conceito mais abrangente, definindo melhor a combinação de cultivos, mesmo entre culturas permanentes, como é o caso do próprio café como cultivo intercalar.
O plantio de cafeeiros em sistema de adensamento temporário, onde se vai eliminar, no futuro, uma linha da plantação é, na verdade, uma forma de associação, de café intercalar ao café definitivo. Com essa combinação busca-se, principalmente, aproveitar melhor a área da lavoura, reduzir os custos e aumentar as receitas, ampliando o retorno no curto prazo.
Um bom exemplo desse tipo de associação pode ser visto em uma lavoura de café plantada a 1,8 x 0,5m, que será transformada, para 3,6 x 0,5m, pela eliminação de uma linha alternada, visando o uso mais intensivo do espaço inicialmente livre. Em se tratando de uma área nobre, como um terreno irrigado em área total, sob um pivô normal, o adensamento temporário seria ainda mais justificável.
Na indicação da tecnologia adequada, para usar no sistema de intercalação com cafeeiros, destacam-se as seguintes recomendações - a) Pode-se usar, na linha intercalar, a mesma variedade ou outra com características mais indicadas, devendo ser de preferência de porte baixo, sendo importante a sua resistência a doenças e uma alta produtividade inicial, não precisando ter muito vigor e longevidade. b) Usar sempre um espaçamento sub-múltiplo do espaçamento final que se deseja. Ele, ainda, deve possibilitar a passagem de máquina colhedeira automotriz (1,8 m já passa). c) Em se tratando de variedade de porte alto, deve-se manter a altura através de capação herbácea, depois da 1ª - 2ª safra, para reduziro sombreamento da linha definitiva. d) A eliminação da fileira intercalar deve ser feita antes que seja prejudicada a saia dos cafeeiros da linha definitiva, o que, normalmente, ocorre após a 3ª- 4ª produção, dependendo do espaçamento utilizado.
A modalidade de combinação de café com café tem encontrado boa aceitação, ultimamente. Planta-se a lavoura com espaçamento de 1,8-2,0 x 0,5 m, tira-se 2-3 safras, inclusive operando a colheita com a auto-motriz, depois tira-se uma linha de cafeeiros, ficando um renque mecanizado normal.
Em alguns casos, onde foi planejada a eliminação de linha, os produtores acabam se arrependendo e passam a adotar o adensamento em prazo mais longo, manejando com podas. Nessa condição não se poderia adotar o conceito de uso de variedades pouco vigorosas na linha intercalar, já que elas não responderiam a podas.
Outra forma de usar o café intercalado pode ser usada na substituição de lavouras. Nesse sistema dobra-se a lavoura, com plantio de uma linha nova de cafeeiros no meio de um cafezal mais velho, que se deseja substituir. Neste caso, é indicado que se acople o plantio com uma poda das plantas velhas, por esqueletamento ou recepa. Cerca de 2 anos após arranca-se a linha de cafeeiros velhos e teríamos uma lavoura toda nova.
Linha central intercalar de catuai, entre 2 linhas de Acaiá, estas já com poda herbácea, indo para a 3ª safra, na Fda Mamonal, em Andradas-MG
O Técnico Agricola Roberto Cristóvão, da Fda Mamonal, mostra, à esquerda, a linha de cafeeiros catuai, ao lado da linha de cafeeiros acaiá, esta com altura regulada por poda herbácea(com detalhe do topo podado na foto direita).
Linha intercalada de cafeeiros Catucai, entre 2 linhas velhas de cafeeiros da cultivat Tupy, esqueletada, com fraca recuperação e que será eliminada neste ano, pós-colheita.
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