Entidade pedirá reparação por profissionais que tiveram de trabalhar sob a tensão da perda do emprego
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado (SindJors) deve entrar na Justiça com uma ação por danos morais coletivos contra o Grupo RBS. O presidente da entidade, Milton Simas, afirma que o sindicato, por meio de seu departamento jurídico, constatou que o anúncio em videoconferência e a carta em que o presidente da empresa, Eduardo Sirotsky Melzer, adianta que faria cerca de 130 demissões foram responsáveis por gerar “clima de terror” entre milhares de profissionais, que deve ser reparado. Na última semana, o corte de funcionários no Grupo RBS foi levado à representação brasileira da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelos sindicatos da categoria no Estado e em Santa Catarina.
Na última sexta-feira, 8, a entidade promoveu manifestação em frente à sede da empresa. Com o uso de carro de som, cartazes e panfletos, buscou informar a população sobre as demissões realizadas, que atingiram diversas áreas de atuação, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasília, e também repudiar a atitude da empresa. Após a atividade na rua, Milton Simas e o presidente da Fenaj, Celso Augusto Schröder, solicitaram uma visita à redação da Zero Hora. Os dirigentes foram atendidos pelo diretor de relações sindicais do grupo, Ary dos Santos, que não autorizou a entrada dos dirigentes, justificando dia de fechamento de jornais para o fim de semana.
Para Simas, o maior dano foi provocado pela empresa, quando anunciou a série de demissões com 48 horas de antecedência. “Os colegas ficaram dois dias sob a tensão da perda do emprego. O abalo emocional foi responsabilidade da empresa. O sindicato não é prejudicial a ninguém", afirmou o dirigente no saguão da empresa.
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