Café Point
Essa versão mais completa indica com precisão o que se tem feito esses anos e o que falta fazer. No entanto, tais observações ainda não conseguem convencer, especialmente à organização.
Uma das propostas é que se contemple a produção de outros tipos de cafés em outras partes da Colômbia, especificamente os especialistas da Missão, liderada por Juan José Echavarría, destacam as propriedades do café robusta, uma variedade originária da África Ocidental.
Segundo a Missão, o impacto se sente no consumo, que embora tenha melhorado, ainda está abaixo frente a outros países com níveis de desenvolvimento similares. O Brasil, ao contrário, destina praticamente toda sua produção dessa variedade ao consumo interno por seu preço inferior frente ao café arábica.
O gerente da FNC, Luis Genaro Muñoz, defendeu que o preço implícito das exportações colombianas é superior em 134% ao do robusta vietnamita, posicionando-se como o terceiro produtor mundial. Ainda que isso não implique que a federação não esteja fazendo estudos sobre a adaptabilidade do robusta no Cenicaé há 40 anos.
Esse ponto está sujeito a outras três propostas que defendem: flexibilizar a regulamentação do café e eliminar o conflito dessas políticas com as exportações. Finalmente, a Missão também pede que se faça um fortalecimento dos Comitês Departamentais e Municipais e que se regule a administração dos impostos sobre salários.
Opinião da FNC
A FNC e seu comitê diretor elaboraram um documento onde se assegura que o relatório da Missão tem pontos fracos que estão “na ausência do estudo e abordagem de propostas para melhorar a competitividade da cafeicultura”. Também diz que no texto há poucas referências a vários fatores que potencializam a competitividade da atividade cafeeira tais como a infraestrutura da pós-colheita, as políticas para a racionalização dos custos de produção, o controle dos preços dos fertilizantes, a formalização laboral, a educação rural, a segurança social e o acesso ao crédito para capital de trabalho e investimentos produtivos.
A reportagem é do http://www.larepublica.co/ Tradução por Juliana Santin
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