- 17/10/2014 17h06
- Cidade do Vaticano
Da Télam
O papa Francisco criticou a especulação com os preços dos alimentos em nome do “deus lucro” e pediu aos produtores agrícolas que "modifiquem as regras da produção e comercialização", porque "as pessoas que têm fome não são números".
Em carta ao diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano, o papa questionou até quando se defenderão "sistemas de produção e de consumo que excluem a maior parte da população mundial, inclusive das migalhas que caem da mesa dos ricos? Chegou a hora de pensar e decidir a partir de cada pessoa e comunidade, e não com base na situação dos mercados", advertiu o pontífice na mensagem.
No Dia Mundial da Alimentação, comemorado ontem (16), ao se dirigir à organização da ONU, que tem sede em Roma, o papa disse que se assiste hoje "com impotência" e "indiferença" à destruição e ao desperdício de alimentos em um mundo em que 805 milhões de pessoas passam fome.
"Aqueles que sofrem com a insegurança alimentar e a desnutrição são pessoas, e não números" e, portanto, estão "acima de qualquer cálculo ou projeto econômico", enfatizou Francisco na carta a Graziano.
Em carta ao diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano, o papa questionou até quando se defenderão "sistemas de produção e de consumo que excluem a maior parte da população mundial, inclusive das migalhas que caem da mesa dos ricos? Chegou a hora de pensar e decidir a partir de cada pessoa e comunidade, e não com base na situação dos mercados", advertiu o pontífice na mensagem.
No Dia Mundial da Alimentação, comemorado ontem (16), ao se dirigir à organização da ONU, que tem sede em Roma, o papa disse que se assiste hoje "com impotência" e "indiferença" à destruição e ao desperdício de alimentos em um mundo em que 805 milhões de pessoas passam fome.
"Aqueles que sofrem com a insegurança alimentar e a desnutrição são pessoas, e não números" e, portanto, estão "acima de qualquer cálculo ou projeto econômico", enfatizou Francisco na carta a Graziano.
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