Platão.
Kant.
Hegel.
Feuerbach.
Marx.
Kiekegaard.
Camus.
Sartre.
Marcel e
Mounier.
Todos enfileirados, segundo a ordem de citação.
Todos participantes da História do Mundo Caduco.
Palavras, palavras e já vamos para o caos.
Onde fica o homem atual?
Onde ficarão os seus filhos (eles virão?)?
Tudo obedece a mesma ordem,
Escola,
Padrão,
Sentido,
Valor
E assim será, como tem sido.
Há pontos para verdadeiras existências?
Homem, faça álibe, homem...
Tudo muito certo
Tudo medido e seguindo as normas, conceitos e valores
Que estão fora
Da realidade do mundo de dentro do homem.
Corre homem.
Corre que os braços da máquina te devorarão.
Te vira
Porque os filhos querem
E vão de devorar.
Não posso dar a mão
E pisar num terreno
Que vai nos tragar.
De que vale estes nomes e estas filosofias,
se todos devem ficar calados e quietos.
Para a distribuição dos pirulitos e balas ‘’doces’’.
Lá fora a vida total lhe,
espera.
Lá fora esta a realidade.
Aqui dentro tem a morte,
a sua máquina.
Desafine a orquestra
que lhe querem fazer ouvir.
Ronald Mansur.
Escrevi
este poema(?) usando palavras da prova
da disciplina de Filosofgia, cujo professor era João Pedro Aguiar. Nesta época
estava fazendo o ciclo básico para o curso de História, curso que não fiz. Desisti. Fui seguir o jornalismo.
João
Pedro me devolveu a minha prova como eu o havia entregue, com o texto feito. Não comentou nada e assim
seguiu a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário