quarta-feira, 12 de setembro de 2012

CNC participa de audiência com a ministra Izabella Teixeira



Carlos Paulino (à esq.), representou o CNC no encontro com a ministra do Meio Ambiente.

 
Nesta segunda-feira, dia 10 de setembro, o Conselho Nacional do Café (CNC), representado pelo conselheiro diretor Carlos Paulino, presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), juntamente com lideranças da Confederação Nacional da Indústria (CNI), participou de audiência com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Na reunião, os representantes do setor produtivo nacional debateram o fortalecimento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) visando a um melhor aproveitamento da água na produção brasileira como um todo.
 
O encontro contou com a participação de representantes de vários colegiados que tem a preservação e a utilização da água como foco, incluindo os próprios membros do CNRH. A ministra Izabella Teixeira explanou sobre a necessidade do fortalecimento do Conselho, informando que o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, coordenará um grupo de trabalho para que se chegue à desejada reestruturação, o qual também será o colegiado para a apresentação de pleitos pontuais de cada um dos setores produtivos.
 
“Ficou evidenciado que ninguém deseja utilizar a água na produção agrícola ou industrial sem exercer a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente. Nesse sentido, temos que agradecer à ministra Izabella e a todo o staff do Ministério (do Meio Ambiente), que se dispuseram a buscar a melhor forma para o fortalecimento do CNRH e, consequentemente, da implantação de soluções para o uso da água no País”, elogia o conselheiro diretor do CNC.
 
Com a formatação desse grupo de trabalho, o Conselho Nacional do Café entende que se tornará mais prática a busca por soluções para os problemas vivenciados pela atividade cafeeira, em especial nas áreas de cerrado. “Nesse fórum, poderemos buscar alternativas para inserir como de utilidade pública e interesse social os barramentos em cursos d’água para fins da cafeicultura irrigada”, exemplifica Carlos Paulino.
 
Estudos realizados pelos associados do CNC que cultivam o café nessas áreas de cerrado confirmam que a atividade fim para a qual se almeja a criação de represas influencia de forma extremamente positiva nos aspectos ambientais e, também, proporciona notáveis ganhos econômicos e na geração de emprego e qualidade de vida para as pessoas dessas regiões atreladas à expansão da irrigação, garantindo uma produção de café sustentável em seu tripé ambiental, financeiro e econômico.
 
CNC Café

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