Posted: 23 Sep 2014 12:00 PM PDT
Faltam 683 dias para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Serão cerca de 10.500 atletas de 204 países que colocarão todo o treinamento à prova para disputar 306 provas com medalhas em 42 esportes. Os atletas brasileiros estão treinando e competindo em alto nível para representar bem o Brasil nos Jogos.Alguns deles foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff na sexta-feira (19). Na ocasião, a presidenta enfatizou que estava diante de pessoas que ultrapassavam seus limites. O Blog do Planalto conversou com eles sobre a preparação e a emoção de representar o País.
Uma das caçulas da delegação brasileira, a ginasta Flávia Saraiva foi uma das surpresas brasileiras nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, em agosto. A carioca de 1,31cm e apenas 15 anos conquistou três medalhas – ouro no solo e pratas na trave e no individual geral. Agora, Flávia é uma das esperanças do Brasil para os Jogos Olímpicos. “Eu treino de manhã, estudo de tarde e treino novamente à noite. É uma experiência muito boa e temos que dar tudo que nós podemos”, conta.
Flávia já sabe da responsabilidade de representar o seu País. “Eu tento não botar peso em mim, porque senão posso não competir bem. Eu tento competir com toda a minha força e todo o carinho que eu tenho pelo meu esporte. Eu pretendo treinar mais para chegar em 2016 e trazer mais medalhas para o Brasil”, completa.
A mesatenista Bruna Alexandre tinha quase 200 medalhas quando participou dos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, com apenas 17 anos. De lá para cá, vem treinando forte para o Rio 2016. Prova disso foi a conquista da inédita medalha de bronze no Mundial Paraolímpico de Tênis de Mesa, se tornando a primeira latino-americana a garantir o feito.
Para Bruna, que teve parte do braço direito amputado com três meses de idade, o resultado foi reflexo da rotina de treinamentos. “Hoje eu treino com a seleção olímpica, em São Caetano (SP). Treino de segunda a sábado, das 9h à 12h e das 14h40 às 17h, e depois vou para o preparo físico, das 17h às 18h. E à noite faço curso de inglês”, explica.
Bruna planejou o seu futuro, e está ansiosa para competir no Brasil. “Em Londres, o Brasil já fez sucesso. Agora vai ser maior ainda. Jogando em casa, com o apoio da torcida brasileira. Tem tudo para ser cada vez melhor”, garante a atleta.
O arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida, 16 anos, conquistou a inédita medalha de prata para o Brasil na Copa do Mundo da modalidade, disputada há duas semanas, na Suíça. O jovem não esconde a alegria da conquista, depois de apenas três anos de prática na modalidade, iniciada no Centro de Treinamento de Maricá (RJ).
“É uma coisa inédita nesse esporte. Foi sensacional para mim e para toda a equipe envolvida nisso. Agora o Brasil está bem visto pela comunidade internacional e pela federação internacional. Com esse apoio que a gente está recebendo, como o centro de treinamento, a gente tem tudo para ser uma potência no Tiro com Arco”, analisou.
Além do talento, Marcus credita seu bom rendimento também ao forte treinamento feito junto ao resto da equipe brasileira de Tiro ao Arco. “Eu treino cinco dias por semana, normalmente durante a tarde, porque estudo de manhã. O treino é de 13h30 às 20h. Além disso, tenho fisioterapia, academia e psicólogo”, explica o arqueiro.
Mayra Aguiar, 23 anos, já aparece como favorita para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além de ter sido medalhista olímpica de bronze em Londres 2012, a gaúcha venceu o Mundial de Judô da Rússia, em agosto deste ano, se tornando a maior medalhista brasileira da competição, com quatro medalhas. Agora ela parte para o seu maior desafio. “Eu adoro competir no Brasil. A torcida a favor, o clima. Tudo favorece para uma boa competição”, analisa.
Porém, Mayra não esconde a pressão de competir no próprio país, mas diz estar preparada. “Tem os dois lados. Tem o lado de não aguentar a pressão. E tem o outro lado, de estar todo mundo ali torcendo por ti. A gente faz isso todo dia, mas é um dia ali que você batalhou quatro anos pra chegar lá bem e mostrar tudo que você sabe fazer. Uma competição dessas é muito psicológica, tem que estar com a cabeça boa”, explica a campeã mundial.
Uma das caçulas da delegação brasileira, a ginasta Flávia Saraiva foi uma das surpresas brasileiras nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, em agosto. A carioca de 1,31cm e apenas 15 anos conquistou três medalhas – ouro no solo e pratas na trave e no individual geral. Agora, Flávia é uma das esperanças do Brasil para os Jogos Olímpicos. “Eu treino de manhã, estudo de tarde e treino novamente à noite. É uma experiência muito boa e temos que dar tudo que nós podemos”, conta.
Flávia já sabe da responsabilidade de representar o seu País. “Eu tento não botar peso em mim, porque senão posso não competir bem. Eu tento competir com toda a minha força e todo o carinho que eu tenho pelo meu esporte. Eu pretendo treinar mais para chegar em 2016 e trazer mais medalhas para o Brasil”, completa.
“Meu objetivo é ser medalhista em Paraolimpíada e, claro, se tiver a oportunidade, jogar os jogos Olímpicos também”, afirma Bruna.
Colecionadora de medalhasA mesatenista Bruna Alexandre tinha quase 200 medalhas quando participou dos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012, com apenas 17 anos. De lá para cá, vem treinando forte para o Rio 2016. Prova disso foi a conquista da inédita medalha de bronze no Mundial Paraolímpico de Tênis de Mesa, se tornando a primeira latino-americana a garantir o feito.
Para Bruna, que teve parte do braço direito amputado com três meses de idade, o resultado foi reflexo da rotina de treinamentos. “Hoje eu treino com a seleção olímpica, em São Caetano (SP). Treino de segunda a sábado, das 9h à 12h e das 14h40 às 17h, e depois vou para o preparo físico, das 17h às 18h. E à noite faço curso de inglês”, explica.
Bruna planejou o seu futuro, e está ansiosa para competir no Brasil. “Em Londres, o Brasil já fez sucesso. Agora vai ser maior ainda. Jogando em casa, com o apoio da torcida brasileira. Tem tudo para ser cada vez melhor”, garante a atleta.
“Não vejo nada disso [treinamentos intensos] como peso, vejo como uma honra por estar representando o meu país. Não apenas eu, mas a equipe inteira”, avalia Marcus Vinicius.
Pontaria em diaO arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida, 16 anos, conquistou a inédita medalha de prata para o Brasil na Copa do Mundo da modalidade, disputada há duas semanas, na Suíça. O jovem não esconde a alegria da conquista, depois de apenas três anos de prática na modalidade, iniciada no Centro de Treinamento de Maricá (RJ).
“É uma coisa inédita nesse esporte. Foi sensacional para mim e para toda a equipe envolvida nisso. Agora o Brasil está bem visto pela comunidade internacional e pela federação internacional. Com esse apoio que a gente está recebendo, como o centro de treinamento, a gente tem tudo para ser uma potência no Tiro com Arco”, analisou.
Além do talento, Marcus credita seu bom rendimento também ao forte treinamento feito junto ao resto da equipe brasileira de Tiro ao Arco. “Eu treino cinco dias por semana, normalmente durante a tarde, porque estudo de manhã. O treino é de 13h30 às 20h. Além disso, tenho fisioterapia, academia e psicólogo”, explica o arqueiro.
“No judô a gente tem um dia só para tudo dar certo. Então com o incentivo, com a família, com o povo brasileiro torcendo, garanto que vou competir com bastante alegria”, disse a judoca.
Campeã MundialMayra Aguiar, 23 anos, já aparece como favorita para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além de ter sido medalhista olímpica de bronze em Londres 2012, a gaúcha venceu o Mundial de Judô da Rússia, em agosto deste ano, se tornando a maior medalhista brasileira da competição, com quatro medalhas. Agora ela parte para o seu maior desafio. “Eu adoro competir no Brasil. A torcida a favor, o clima. Tudo favorece para uma boa competição”, analisa.
Porém, Mayra não esconde a pressão de competir no próprio país, mas diz estar preparada. “Tem os dois lados. Tem o lado de não aguentar a pressão. E tem o outro lado, de estar todo mundo ali torcendo por ti. A gente faz isso todo dia, mas é um dia ali que você batalhou quatro anos pra chegar lá bem e mostrar tudo que você sabe fazer. Uma competição dessas é muito psicológica, tem que estar com a cabeça boa”, explica a campeã mundial.
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